29.11.09

Publicado o novo protocolo sobre recomendação de ganho de peso durante a gestação

Há quase duas décadas, desde de 1990, o Institute of Medicine não divulgava recomendações sobre o ganho de peso ideal durante uma gestação. O novo protocolo agora inclui recomendações específicas para todas as mulheres, inclusive aquelas que estão obesas antes de uma gravidez. As recomendações começam com um checkup que inclui a avaliação do peso e da altura, dieta e exercícios físicos antes de engravidar e discute o uso de contraceptivos até que mulheres com sobrepeso ou obesas alcancem o peso ideal para iniciar uma gestação.
É importante que as mulheres iniciem a gravidez com um peso saudável, se possível, visando à manutenção e promoção da saúde da gestante e do bebê.
Baseado no IMC, as recomendações básicas para o ganho de peso durante a gestação de feto único são:

Índice de massa corporal3 (IMC) antes da gravidez1Classificação de Obesidade4 em relação ao IMC (OMS) (kg/m²) Ganho total de peso durante a gestação (gramas)* Taxa de ganho de peso no segundo e terceiro trimestres da gestação ** (média de ganho em gramas/semanas)
Abaixo do peso
Abaixo de 18,5 kg/m²
12.700g - 18.143g
0.453 (0.453 - 0.589)


Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Peso normal >> 18,5 - 24,9 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 11.339g - 15.875g

Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Sobrepeso >> 25,0 - 29,9 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 6.803g - 11.339g

Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Obesidade (incluindo todas as classes) >> Acima de 30,0 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 4.989g - 9.071g

Para que as gestantes atinjam estes objetivos, elas precisam do apoio de seus médicos, familiares e amigos.
O novo protocolo difere do anterior em dois pontos importantes. Primeiro, ele é baseado nas categorias de índice de massa corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde para a classificação de obesidade e não mais nas tabelas do Metropolitan Life Insurance. Segundo, ele inclui taxas específicas e relativamente estreitas de ganho de peso durante a gravidez para mulheres obesas pré-concepção. O protocolo antigo foca na saúde do bebê e o atual considera tanto a saúde do bebê como a da mulher.

Durante a gestação a maioria das mulheres ganha peso, mas elas não precisam ganhar uma quantidade ilimitada de peso, pois será difícil perder este excesso depois do parto. Também não precisam “comer por dois”. Basta que sejam acrescentadas à dieta 300 calorias por dia para manter uma gravidez.

O protocolo recomenda o aconselhamento antes da concepção quanto ao ganho de peso, hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos, já que a maioria das mulheres não está recebendo estas orientações.

Outro ponto levantado é que as mulheres com sobrepeso ou obesas, antes de tentar engravidar, devem ter acesso a métodos contraceptivos até alcançarem um peso saudável para uma gravidez de menor risco. Esta discussão nem sempre é fácil para ter com uma pessoa que está querendo engravidar, mas muitas vezes este é o melhor momento para receber este tipo de orientação. O instinto materno ajuda a pensar em um futuro saudável.

16.11.09

Toxinas e Emagrecimento

Preocupar-se com o emagrecimento é preocupar-se em consumir nutrientes e não toxinas...

Uma substância tóxica acumula-se no tecido de gordura e dificulta a mobilização dessa gordura para queima.

Produtos diets, lights e zero. E as substância sintéticas adicionadas a esses produtos e aos produtos industrializados como os corantes, conservantes, adoçantes são exemplos de toxinas alimentares.

O adoçante pode engordar por três motivos....
1° Pelo fator psicológico se você pensa que como está fazendo uma restrição calórica em alguma coisa pode abusar em outra.
2° Como é uma substância química, sintética, ela se acumula no tecido adiposo dificutando a quebra dessa moléculas de gordura.
3° Temos receptores na língua para identificar o sabor doce. Esses receptores não distinguem se é açúcar ou adoçante, somente sente que o sabor é doce. E no intestino temos esses mesmos receptores. Quando comemos algo doce o intestino recebe uma sinalização de que ele tem que absorver tudo o que é doce em maior quantidade. E tudo o que é doce envolve não só a absorção do adoçante consumido como também de todo carboidrato consumido durante o dia inteiro. É como se nossas células ficassem mais ávidas por todo carboidrato consumido. O excesso de carboidrato consumido vai liberar insulina que é um hormônio anabólico que favorece o ganho de gordura sobretudo na região abdominal levando a problemas de colesterol, hipertensão arterial e levando ao quandro de síndrome metabólica.

Por isso busque sempre os alimentos: frutas, legumes, verduras, cereias integrais e leguminosas e não nos pacotes disponíveis nas prateleiras de mercado.

7.11.09

Mastigação

Como sabemos, a digestão começa na boca, mas essa será prejudicada se não houver uma boa mastigação. É preciso quebrar bastante os alimentos para que haja uma salivação suficiente com enzimas que facilitarão todo o processo de assimilação e digestão por parte dos órgãos e centros de força do nosso organismo.

O alimento só deve ser ingerido depois que se tornar líquido, para evitar os inconvenientes da putrefação e da fermentação que originam os gases que acometem quase todos nós.

A putrefação origina-se a partir dos alimentos de origem animal que saturam o organismo e produzem muitas toxinas que tornam o sangue sujo e ácido, permitindo, com muito mais facilidade, a proliferação de vírus e bactérias.

Por outro lado, a fermentação originada a partir dos vegetais produz, na sua maioria, muito mais gases do que os produtos animais e esses gases gerarão muitos incómodos no organismo. Por esse
pequeno enunciado já percebemos o quanto é necessária a boa mastigação.


Não há um ideal de mastigação. Devemos mastigar o alimento até não perceber/reconhecer a consistência original que o alimento tinha na boca. É mastigar até o alimento está fragmentado o suficiente para não lembrarmos o que colocamos na boca.

19.6.09

Jiló

Ele tem fama de amargo e já foi cantado em verso e prosa.

O fato é que comer jiló realmente é tarefa para os mais destemidos.

Em minhas descobertas culinárias encontrei uma doce maneira de engolir a amarga solanácea.

Mãos à obra e paciência porque para ficar apetitoso o acepipe demora 3, isso mesmo, três dias para ficar pronto. Mas é de comer rezando.............

Vamos lá.

Panela com água fervendo. Jilós.

Coloque o(s) jiló(s) na panela e conte 5 minutos. Escorra.

Descasque e corte em fatias 1 dente de alho para cada jiló fervido. Corte em fatias mais finas que conseguir........

Espere o jiló esfriar (aproximadamente 40 minutos).

Coloque os jilós em uma travessa de vidro (não pode ser de plástico!).

Molhe os jilós com vinagre de maçã.

Disponha por cima dos frutos as fatias de alho.

Tampe e deixe na geladeira por 72 horas.

Abra, corte o jiló em rodelinhas e delicie-se com esta maravilha com gostinho de quero mais.

Depois me conta!

Hummmm. É de comer rezando..................

Prevenção através da alimentação

Muita gente não tem conhecimento, mas a nossa propensão genética a ter problemas de saúde situa-se na estreita faixa de 18 a 20%. Isso quer dizer que, se temos problemas de saúde, cerca de 80% da causa se deve ao nosso estilo de vida, ou seja, aos hábitos que cultivamos, principalmente os alimentares. E, se a principal causa está no estilo de vida, isso significa que podemos modificá-lo, reduzindo consideravelmente nossa propensão a doenças.

Sabemos que a adoção de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, continuada na vida adulta, garante uma redução significante dos riscos de doenças crônicas não transmissíveis, decorrentes de uma alimentação deficiente em nutrientes e fitoquímicos.

Sabemos também que o estado nutricional de um indivíduo é indicador positivo de saúde e, por isso, a nutrição humana é uma das áreas mais importantes do ponto de vista da saúde e bem-estar das populações.

Assim, a alimentação não é condição única para definição da saúde, mas é o requisito básico para sua promoção e sua proteção, uma vez que não se pode alcançar ou manter um estado de saúde satisfatório sem uma alimentação suficiente, completa, harmoniosa e adequada.

Os nutrientes que obtemos dos alimentos e suplementos ajudam a reparar e melhorar o funcionamento do organismo. Proteínas, vitaminas, minerais, ácidos graxos e uma série de substâncias químicas encontradas nas frutas e vegetais são alguns dos nutrientes necessários à saúde.

Entre a saúde e a doença, curiosamente, inimigo e defensor têm a mesma forma: alimentos. E cabe exclusivamente a cada um de nós, mediante a criteriosa escolha daquilo que ingerimos, determinar se um inimigo ou um defensor entrará no seu organismo, seja na forma de alimento ou de suplemento alimentar.

Procure sua nutricionista!

15.6.09

Dicas para emagrecer

Uma dieta para emagrecer pode reduzir os quilinhos extras mas também pode causar alguns prejuízos à sua saúde.


O que não falta hoje em dia são métodos diferentes para se eliminar peso. No entanto, é necessário ter alguns cuidados para que o seu emagrecimento não seja a causa de problemas futuros.

O que deve fazer O que não deve fazer

Procure sempre um profissional que possa orientá-lo adequadamente quanto ao emagrecimento, seja ele um médico e/ou nutricionista.

Seguir dietas por conta própria ouficar em jejum.


Caracterizar o emagrecimento com uma reeducação de hábitos, visando conhecer melhor os alimentos, suas propriedades e como equilibrar sua alimentação.

Caracterizar o emagrecimento como uma fase temporária de sacrifícios, tortura, visando um ideal, que é o peso desejado.

Iniciar práticas desportivas

Ser sedentário


Fazer várias refeições ao dia com pequena quantidade de alimentos.


Fazer apenas 3 refeições ao dia com grande quantidade de alimentos.


Variar sua alimentação para o fornecimento de nutrientes diversos.


Repetir sempre os mesmos alimentos e preparações.


Controlar os fatores emocionais que influenciam o emagrecimento com o apoio de psicólogo.


Deixar que ansiedade, depressão, baixa auto-estima prejudiquem o emagrecimento.


Escolher alimentos de baixas calorias.Dê preferência sempre às opções light, desnatados, queijos e carnes magros, alimentos integrais, etc.


Consumir alimentos gordurosos, como queijo, carne, leite, etc.


Consumir alimentos ricos em fibras como cereais integrais, frutas, verduras, legumes e leguminosas.


Consumir alimentos refinados como arroz branco, açúcar, pão que não contribuem tanto para o bom funcionamento intestinal como os integrais.


Lembre-se que uma reeducação alimentar precisa estar de acordo com as características individuais.

Procure um profissional que possa auxiliar seu emagrecimento!

1.6.09

Prebióticos dão uma forcinha no emagrecimento

Indivíduos adultos com sobrepeso ou obesidade que receberam suplementos de prebióticos diminuíram uma média de um quilo durante 12 semanas, em comparação com um aumento geral de peso no grupo placebo, de quase meio quilo, de acordo com os resultados de um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Os prebióticos foram associados a níveis mais baixos do hormônio grelina relacionado com a fome, e níveis mais altos de um hormônio no intestino, peptídeo YY (PYY), ligado ao aumento da sensação de plenitude (saciedade).

"Independente de outras mudanças no estilo de vida, o suplemento diário dos prebióticos inulina e oligofrutose podem ajudar na manutenção adequada do peso corporal e IMC. Além da diminuição dos níveis de glicose", escreveram os pesquisadores.


Parece que temos mais uma ferramenta eficaz na luta contra a obesidade.

Mas o que são prebióticos?

Prebióticos são fibras alimentares. Fibras que quando ingeridas são resistentes à hidrólise, digestão e absorção no intestino delgado e têm fermentação completa ou parcial no intestino grosso. Essa fermentação é realizada por bactérias, o que estimula o crescimento e a atividade de uma microbiota intestinal saudável.

De fato os prebióticos contribuem para a manutenção da integridade da mucosa intestinal e por isso atuam no fortalecimento do sistema imunológico, na biodisponibilidade de minerais como o cálcio e o magnésio e na melhora do perfil lipídico.

Um alimento campeão em prebióticos é a chicória. Que tal preparar para seu almoço ou jantar uma bela salada de chicória com lascas de erva doce, laranja em gomos e um molho de iogurte. Tudo isso salpicado com gergelim.

Humm!!!

27.5.09

Está na época do kiwi

O kiwi é uma fruta outonal e riquíssima em vitamina C. Além de boa fonte de vitamina E, cobre, magnésio, potássio e fibras.

Você já deve ter experimentado o frescor proporcionado por um belo kiwi maduro, não é mesmo? O que você não sabia é que devemos comê-lo com a casca. Isso mesmo, com a casca!

Pesquisa recém publicada por especialistas italianos encontrou uma vitamina nova, chamada delta-tocomonoenol, que está na casca do kiwi, mas não da polpa da fruta.

O delta-tocomonoenol é o nome do novo composto análogo do tocoferol ou vitamina E. Os resultados têm mostrado que o delta-tocomonoenol e o delta-tocoferol são semelhantes em cerca de 25% sua estrutura.

O experimento também mediu a capacidade dos compostos para evitar a auto oxidação de lipídios com a formação de hidroperóxidos, substância nociva para o corpo. De todos os alfa-tocoferol é o que tem mais capacidade para evitar a auto oxidação, com inibição de 33%, seguido pelo novo composto, com 27% e, finalmente, o delta tocoferol com um 25%.

Então vamos comer kiwi com casca. Para isso sugiro uma deliciosa salada de kiwis e abacate.....

Já para a cozinha ...


Salada Outonal

Ingredientes da Salada
  • 1/2 abacate pequeno cortado em cubinhos
  • 1 maça sem sementes cortada em cubinhos
  • 2 kiwis com a casca cortados em meias luas
  • 1 punhado de folhas de agrião
  • 1 punhado de folhas de alface americana cortada com a mãça

Ingredientes do Molho
  • 1 colher de sobremesa de suco de limão
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem
  • 1 colher de sobremesa de vinagre de maça
  • Sal e pimenta rosa a gosto

Modo de Preparo

Lavar muito bem todos os vegetais da salada e cortá-los conforme se pede.

Em um potinho misturar todos os ingredientes do molho.

Numa saladeira arrumar as folhas de alface e as folhas de agrião e por cima colocar o restante dos ingredientes.

Regar com o molho e deixar apurar 20 minutos.

Na hora de servir revolver a salada e pronto.

Bom apetite!

15.5.09

Mais um motivo para incluir linhaça em seu cardápio

Estudo recém publicado mostra que a semente do linho é capaz de garantir a beleza da pele.

Participantes do estudo que consumiram a semente perceberam a cútis mais hidratada e viçosa.

A suspeita dos cientistas recai sobre o ômega-3, que atua nas membranas celulares, deixando-as mais permeáveis e altera o fluxo sanguíneo, contribuindo para a integridade da epiderme.

Mais pontos para a boa e velha linhaça, que já é bastante conhecida pela atuação contra tumores como o de mama e por controlar os níveis de colesterol. E ainda, quem diria, substituir os ovos em receitas vegetarianas.

Mas saiba que ingerir a semente inteira não adianta já que não há a liberação das substâncias benéficas. Como sua casca é bastante resistente a linhaça pode passar intacta pelo aparelho digestivo. Por isso, para extrair todos os benefícios deste alimento funcional faça assim.

Coloque uma colher de sobremesa de semente de linhaça em 100 mL de água ou meio copo e deixe hidratar dentro da geladeira por 10 a 12 horas. Use um pote ou copo com tampa para evitar sujar a geladeira caso o recipiente vire! Depois desse período bata a gominha que se formou no liquidificador com uma fruta e aproveite....

O ideal é colocar as sementes de molho à noite e liquidificá-las pela manhã com uma fruta de sua preferência. Com certeza será um belo desjejum!!!

Experimente!!!

7.5.09

Compare o leite-de-soja com o de vaca

As quantidades comparadas correspondem a 200 mililitros, ou um copo

1. Calorias
Embora estejam quase empatados, o leite de vaca é ligeiramente mais
calórico do que o extrato leitoso da leguminosa — popularmente
conhecido como leite-de-soja.
Leite-de-soja ............52 cal
Leite de vaca ............56 cal

2. Proteína
Indispensável na construção dos músculos, esse nutriente é encontrado
em maior quantidade no leite-de-soja.
Leite-de-soja ........... 4,48 g
Leite de vaca ........... 3,95 g

3. Gordura
Nós precisamos dela para produzir hormônios. Os dois tipos de leite
apresentam quantidades semelhantes, mas o de vaca ganha a disputa, com
uma quantidade discretamente maior.
Leite de vaca ...................1,98 g
Leite-de-soja ...................1,92 g

4. Cálcio
Para fortalecer o esqueleto, aposte no
leite de vaca — campeão disparado
quando o assunto é o mineral.
Leite de vaca .................143 mg
Leite-de-soja ................... 38 mg

5. Magnésio
Ele é importante para a fixação do cálcio nos ossos. Sem contar que
contribui para o bom funcionamento do coração e do sistema
imunológico. Nesse quesito, é o leite-de-soja que sai na frente.
Leite-de-soja ................... 25 mg
Leite de vaca ................... 15 mg

6. Fósforo
O mineral ajuda o corpo a gerar energia e colabora com o sistema
nervoso, além de ser parceiro do cálcio para fortalecer o esqueleto. O
leite de vaca tem mais do que o dobro do mineral.
Leite de vaca ................ 112 mg
Leite-de-soja .................. 55 mg

7. Potássio
O produto da vaca contém mais do nutriente, importantíssimo para as
contrações musculares.
Leite de vaca .................182 mg
Leite-de-soja .................124 mg

Fonte: Revista Saúde

Refrigerante provoca Câncer

Em uma pesquisa com 24 refrigerantes, a Pro Teste --Associação Brasileira de Defesa do Consumidor-- verificou que 7 têm benzeno, substância potencialmente cancerígena. O benzeno surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: 5 microgramas por litro.

Os casos mais preocupantes foram o da Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, e o da Fanta Light, com 7,5 microgramas. Os outros cinco produtos estavam abaixo desse limite. São eles: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita.

Fernanda Ribeiro, técnica da Pro Teste, diz que é difícil estudar a relação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. "Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há limite seguro para ingestão dessa substância", diz.

A química Arline Abel Arcuri, pesquisadora da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) e integrante da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, diz que o composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.

O fato de entrar em contato com o benzeno não significa necessariamente que a pessoa vá ter câncer --há organismos mais e menos suscetíveis. "Mas não somos um tubo de ensaio para saber se resistimos ou não, e não há limites seguros de tolerância. O ideal, então, é não consumir", diz Arcuri.

O benzeno está presente no ambiente, decorrente principalmente da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Na indústria, é matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon.

Nesse caso, não contamina o consumidor por se transformar em outros compostos. A principal preocupação é proteger o trabalhador da indústria.

O efeito do benzeno é lento, mas, quanto maior o tempo de exposição e a quantidade do composto, maior a probabilidade de desenvolver o tumor.

Adoçantes e corantes
A pesquisa da Pro Teste encontrou, ainda, adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. O problema é maior no caso de crianças, que devem ingerir menos adoçantes.
Foram reprovados outros seis produtos [Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero] que tinham os corantes amarelo crepúsculo --que, segundo estudos, favorece a hiperatividade infantil-- e amarelo tartrazina --com alto potencial alergênico. "O amarelo crepúsculo já foi proibido na Europa. E muitas crianças têm alergia a alguns alimentos e, depois, descobre-se que o problema é o amarelo tartrazina", diz Ribeiro.
Os corantes são aprovados no Brasil, mas, para a Pro Teste, as empresas deveriam substituí-los por outros que não sejam problemáticos, assim como no caso do ácido benzoico. "É um problema fácil de ser resolvido", diz Ribeiro.

Outro lado
A Coca-Cola, responsável pela Fanta, afirmou, em nota, que cumpre a lei e que os corantes de bebidas são descritos no rótulo. Afirma, ainda, que o benzeno está presente em alimentos e bebidas em níveis muito baixos.
A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha "sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira".
Cláudio Rodrigues, gerente-geral da Refrigerantes Pakera, que fabrica o Grapette, diz que a bebida tradicional pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina. "Os tanques são lavados, mas pode ter ficado resíduo de adoçante no lote testado."

Fonte: http://www1. folha.uol. com.br/folha/ equilibrio/ noticias/ ult263u560464. shtml

22.4.09

As fibras são alimentos funcionais.....

Isso porque apresentam benefícios para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

Fibras são uma grande variedade de substâncias com baixa digestibilidade e podem ser classificadas segundo sua solubilidade em água: sendo solúveis e insolúveis.

Ambas as fibras são poderosas ferramentas na manutenção da função do trato gastrintestinal. Quando ingeridas em quantidades adequadas são benéficas para estimular a evacuação normal, promover uma digestão adequada (pois a refeição é processada mais lentamente e a absorção de nutrientes ocorre num período de tempo maior) e conferir sensação de saciedade.

Estudos revelam que o consumo de fibras pode corroborar com a menor incidência de câncer quando a ingestão está presente juntamente com outros fatores na alimentação e com estilo de vida dos indivíduos

O papel das fibras dietéticas não se restringe apenas à prevenção do câncer e à proteção intestinal. As fibras também atuam no controle do peso corpóreo, dislipidemia, hipertensão, doença cardiovascular, diabetes e melhora da sensibilidade à insulina.

A utilização de fibras, principalmente proveniente de frutas, demonstra bons resultados no controle do peso corpóreo. Ocorre maior sensação de saciedade e menor consumo de alimentos com alto teor energético entre as refeições. A secreção de hormônios ou peptídeos intestinais como colecistoquinina ou peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) regula o estímulo da secreção pancreática, do esvaziamento gástrico, a homeostase da glicose e, indiretamente, a saciedade.

O consumo de fibras solúveis e insolúveis está inversamente associado à resistência à insulina. Isso evidencia que o alto consumo de fibras aumenta a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis ou portadores de diabetes mellitus.

Estudos clínicos e experimentais sugerem que dieta contendo grãos ricos em fibras, frutas e vegetais diminui significativamente a necessidade de medicamento anti-hipertensivo e ajudam a controlar a pressão sangüínea em indivíduos com hipertensão.

O efeito protetor das fibras dietéticas sobre a menor incidência de câncer de cólon e reto, dislipidemias, diabetes e doenças coronarianas independe da característica solúvel ou insolúvel das fibras. Além disso, os benefícios da fibra podem ser somados à presença de compostos ativos como minerais, vitaminas, fenóis e fitoestrógenos, ao contribuir com as características saudáveis dos alimentos de origem vegetal.

O menor consumo de fibras é sempre substituído com aumento na ingestão de açúcares simples, gorduras saturadas e diminuição no consumo de vitaminas antioxidantes (por exemplo, a vitamina C) e minerais (cálcio). Esses fatores podem promover obesidade, constipação, desconforto intestinal, hemorróidas, hérnia hiatal, doença diverticular, certos tipos de câncer, desequilíbrio no metabolismo dos carboidratos, alterações metabólicas nos níveis de lipoproteínas plasmáticas, diminuição de HDL e aumento de LDL, e maior suscetibilidade a doenças coronarianas. Não existem dúvidas de que a baixa ingestão de fibras traz, ao longo do tempo, conseqüências indesejáveis à saúde.

Assim, o consumo de dietas ricas em fibras ou suplementos de fibras deve fazer parte do planejamento dietético de indivíduos saudáveis assim como em populações de risco com o intuito de prevenir ou minimizar os riscos de diferentes doenças.

17.4.09

Somos o maior consumidor de agrotóxicos do mundo!!

É isso mesmo. Em 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, posição antes ocupada pelos Estados Unidos.

Dos 17 alimentos - alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva - analisados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pimentão foi o que apresentou mais número de amostras com irregularidades. Morango, uva e cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares.

Nos desvios detectados foram teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas.

Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.

PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.

A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional.

No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.

Para proteger a saúde da população dos riscos associados ao uso destes produtos nas culturas agrícolas nacionais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na reavaliação de substâncias ativas utilizadas em agrotóxicos no Brasil. “Como o registro de um agrotóxico é eterno, a reavaliação ocorre quando há alguma alteração de riscos à saúde, em comparação aos riscos avaliados durante a concessão de registro de determinada substância ativa”, explica a gerente de avaliação toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues.

6.4.09

Polivitamínicos e mulheres

O uso de polivitamínicos não tem influência no risco de câncer comum, doença cardiovascular, ou mortalidade em geral, de acordo com uma análise de mais de 160000 mulheres que participaram dos ensaios clínicos Women’s Health Initiative (WHI).

O estudo incluiu 161.808 participantes do WHI; foram colhidos dados detalhados sobre uso inicial de polivitamínicos e em momentos do acompanhamento, sendo que a inscrição ocorreu entre 1992 e 1998 e o período médio de acompanhamento foi de aproximadamente oito anos. Quase metade dos participantes (41,5%) relatou usar polivitamínicos regularmente.

“A mensagem principal do nosso estudo é que mulheres na menopausa que ingerem polivitamínico não têm risco maior de ter câncer ou doença cardiovascular, mas também não têm risco menor”, disse a pesquisadora Marian L. Neuhouser. “Esses polivitamínicos não estão tendo efeito em relação a esses desfechos em particular. Os consumidores precisam saber que há outras práticas preventivas que são melhores do que tomar suplementos vitamínicos e o dinheiro pode ser mais bem empregado na compra de frutas e vegetais ou no aumento da atividade física”.

Então vamos à feira fazer compras!! Para que gastar dinheiro em algo que pode não ajudar quando podemos gastar melhor nosso rico dinheirinho em comidas saudáveis?? Pensem, pensem......

Para saber mais: Neuhouser ML, Wassertheil-Smoller S, Thomson C, et al. Multivitamin use and risk of cancer and cardiovascular disease in the Women's Health Initiative Cohorts. Arch Intern Med 2009; 169:294-304.

1.4.09

Farinha branca

Todo mundo sabe que a farinha branca não é saudável, mas a maioria desconhece que quando é refinada a situação piora imensamente.

Geralmente a refinação dos alimentos destrói os nutrientes. Removendo a parte mais nutritiva dos grãos. A farinha torna-se essencialmente açúcar.

  • Repare no que se perde:
  • Metade sod ácidos gordos benéficos
  • Cinquenta por cento do cálcio
  • Setenta por cento do fosforo
  • Oitenta por cento do ferro
  • Noventa por cento do magnésio
  • Cinquenta a oitenta por cento das vitaminas do complexo B

E há muitos outros que são destruídos!!!!

Pele e alimentação

Acredite ou não, os tipos de alimentos e bebidas que compõem sua dieta têm um impacto significativo sobre a condição da sua pele. Por isso sua pele precisa muito mais do que a rotina diária de limpar-tonificar-hidratar. Alterações em sua dieta muitas vezes é a única forma de ver em longo prazo resultados positivo em sua pele.

Gordura saturada e inflamação da pele

Sabia que acne, eczema e psoríase se caracterizam por elevados níveis de inflamação no organismo? Este estado inflamatório pode estar relacionada a ingestão demasiada de gordura saturada, que inclui alimentos como carne vermelha, queijo, sorvete, alimentos fritos, batatas fritas e alimentos de conveniência contribui para a inflamação. Então reduzir o nível de gordura saturada em sua dieta, pode começar também a reduzir a intensidade da inflamação da pele.

Os nutrientes importantes para a renovação da pele, e que podem ajudar a prevenir a incluem a vitamina E e ácidos graxos essenciais ômega 3, 6 e 9. Estes ácidos graxos essenciais ou gorduras boas são encontradas em nozes, no abacate, no açaí, nas sementes, nos peixes (arenque, cavala, atum, salmão, sardinha). Os ácidos graxos presentes nas gorduras essenciais são convertidos em substâncias como hormônios, mas, ao contrário daqueles gerados a partir de gorduras saturadas são benéficos. Portanto, alimentos ricos em gorduras essenciais auxiliam a saúde da pele por desligar a inflamação da pele e acelerar sua cicatrização.

O excesso de cafeína ou uma deficiência de minerais como zinco, magnésio e silício também pode levar a desequilíbrios. Diminuir a cafeína e aumentar o consumo de alimentos ricos nesses minerais como sementes de abóbora, peixe e vegetais folhosos verde escuros pode ajudar a tratar a pele de dentro para fora.

Conexão Intestino

A saúde do seu estômago e intestinos também se reflete na sua pele. A condição de toxicidade criada por um intestino preso pode, muitas vezes, está na raiz desta condição da pele. Sua pele pode atuar como um órgão excretor, quando seu intestino pára. Na constipação, toxinas que normalmente seriam eliminados através de seu intestino entram na circulação geral. Essas toxinas finalmente passam para sua pele onde estão literalmente "suava para fora", através dos poros da pele. Esta rota de excreção leva à irritação na pele, vermelhidão e manchas visto na maioria dos tipos de acne.

Para garantir a boa função intestinal certifique-se de comer regularmente fibras solúveis como aveia, farelo de aveia, maçãs, pêras e legumes.

Pequena dicas

1. Beber bastante água ajuda a hidratação da pele.

2. Limite a cafeína a 1 xícara de chá ou café por dia.

3. Aumente o consumo de vegetais alaranjados como cenoura, damasco, laranja, pimentão amarelo, abóboras, etc.

4. Use apenas produtos de boa qualidade na pele de preferência com ingredientes naturais e óleos essenciais orgânicos.

5. Sempre use um bom protetor solar FPS para evitar danos.

26.3.09

Reduzir carne vermelha diminui mortalidade, indica pesquisa

Estudo divulgado aponta relação entre o consumo de carne vermelha e carnes processadas e maior número de mortes por câncer e problemas cardiovasculares. A pesquisa, uma das maiores já realizadas, analisou dados de 500 mil norte-americanos de 50 a 71 anos de idade.

Em dez anos de acompanhamento, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres. Para os pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% das mortes em mulheres poderiam ser adiadas se houvesse redução do consumo de carne vermelha para 9 g do produto a cada 1.000 calorias ingeridas -o grupo que mais ingeriu carne vermelha (68 g a cada 1.000 calorias) foi o que apresentou maior incidência de morte.

No caso das doenças cardiovasculares, a diminuição dos riscos chegaria a 21% nas mulheres se houvesse redução. "A carne processada tem mais sal e gordura saturada, o que aumenta chances de doenças cardiovasculares", diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração.

Para o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronária do hospital Albert Einstein, além da gordura da carne, o problema é o preparo e os outros alimentos que são somados à refeição. "Se a pessoa come um bife à milanesa ou um bife com ovo frito, já estourou de longe a cota de colesterol."

Além disso, ele alerta para os condimentos. "O sal aumenta o risco de hipertensão arterial sistêmica. Se a carne for processada, é pior porque, além do sódio, geralmente tem óleos para a conservação."

Os riscos de câncer estão principalmente relacionados à forma de preparação de qualquer tipo de carne. Sabe-se que, durante o cozimento em altas temperaturas, são formadas aminas heterocíclicas, substâncias reconhecidamente cancerígenas. As maiores temperaturas são atingidas ao grelhar na chapa e fritar com pouco óleo o alimento. Por esse motivo, indica-se a preparação no forno ou em um cozido.

O churrasco também traz perigo. Durante a preparação, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias também cancerígenas. "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa", afirma Fábio Gomes, nutricionista do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Segundo o cirurgião oncológico Benedito Mauro Rossi, do Hospital A.C. Camargo, a relação entre consumo de carne e câncer está muito estabelecida, inclusive no Brasil. A distribuição geográfica do câncer do intestino, por exemplo, mostra que no Amapá, a incidência do tumor é de 1,51 caso por 100 mil habitantes, enquanto no Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, a incidência é de 28,5 por 100 mil habitantes.

Outro mecanismo desencadeante de câncer seria o excesso de ferro no organismo, ocasionado pelo alto consumo de carne vermelha, importante fonte do mineral. Muito ferro pode causar danos oxidativos e agredir as células do intestino grosso, o que leva ao câncer.

Já as carnes processadas, como linguiças, charque e hambúrgueres, são conservadas com nitritos e nitratos, substâncias, que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam as chances de ocorrer um câncer no estômago e no intestino. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de que a ingestão de carne (excluindo frango e peixe) não ultrapasse os 300 g por semana.

Como a carne vermelha é boa fonte de ferro, é indicado aumentar o consumo de vegetais folhosos verde-escuros, também ricos no mineral.


Fonte

23.3.09

Iogurte antiúlcera

Um novo tipo de iogurte que combate a bactéria causadora de gastrite e úlcera estomacal foi um dos destaques entre as apresentações realizadas neste domingo (22/3) no 237º Encontro Nacional da Sociedade Química dos Estados Unidos, em Salt Lake City.

Segundo os autores da pesquisa, feita no Japão, os efeitos são similares aos de vacinas. Os estudos clínicos foram feitos com 42 voluntários que testaram positivamente para a presença da Helicobacter pylori. A bactéria, ao lado do uso excessivo de drogas antiinflamatórias, responde pela maior parte dos casos de úlcera no estômago.

Estudos recentes também associaram a H. pylori com desnutrição, deficiência de crescimento e outros problemas de saúde. Por tudo isso, cientistas têm tentado encontrar maneiras eficientes e mais econômicas de lidar com a bactéria. Úlceras causadas pela H. pylori podem ser tratadas eficazmente por meio de antibióticos e antiácidos, mas tal tratamento não está facilmente disponível para os países mais pobres.

No novo estudo, Hajime Hatta, professor de Alimentos e Nutrição da Universidade Feminina de Kyoto, e colegas observaram que a bactéria usa a proteína urease para atingir a parede estomacal. Os cientistas partiram para uma abordagem clássica de produção de vacinas, injetando urease em galinhas de modo que o sistema imunológico das aves produzisse anticorpo para a proteína.

O anticorpo, denominado IgY-urease, foi isolado pelos pesquisadores a partir dos ovos postos pelas galinhas. Em seguida, os voluntários foram divididos em dois grupos: o primeiro consumiu dois copos por dia, durante quatro semanas, de iogurte contendo o anticorpo; o segundo ingeriu a mesma quantidade pelo mesmo tempo, mas de iogurte sem o anticorpo.

Segundo os autores do estudo, os níveis de ureia – cuja hidrólise é catalisada pela urease – diminuíram significativamente no grupo que ingeriu iogurte com IgY-urease, em comparação com o grupo controle, indicando a redução da atividade bacteriana.

“Os resultados indicam que a supressão de infecção por H. pylori em humanos pode ser alcançada pelo consumo de iogurte fortificado com o anticorpo para a urease”, afirmou Hatta.

De acordo com o pesquisador, embora o iogurte tenha se mostrado menos eficiente do que os antibióticos para reduzir os níveis da bactéria no estômago, seu consumo é mais fácil e ele pode ser ingerido como parte de uma dieta regular.

Hatta explica que o anticorpo não afeta o gosto do produto. Mas o cientista destaca que seu consumo não é irrestrito, devendo ser evitado por pessoas alérgicas a leite ou ovos.

Os cientistas fizeram a transferência da tecnologia para uma empresa japonesa, que começou a vender o iogurte no país e na Coreia do Sul. O trabalho apresentado foi Prophylactic effect of an anti-Helicobacter pylori IgY in human volunteer test.

Fonte

20.3.09

Gordura atrai gordura

Quem aprecia uma picanha malpassada e principalmente a camada branca de gordura que a envolve talvez se inquiete. Um tipo de gordura – os ácidos graxos saturados de cadeia longa, encontrados principalmente em carnes vermelhas – pode ser uma das causas da obesidade.

De acordo com experimentos realizados em camundongos, essas moléculas acionam uma inflamação no hipotálamo, na base do cérebro, que leva à destruição dos neurônios que controlam o apetite e a queima de calorias.

Em estudos anteriores já haviam mostrado que a obesidade era uma doença que começava no cérebro ou nos músculos, induzida por dietas com excesso de açúcares ou de gorduras. Esse excesso gerava resistência ao hormônio insulina, que carrega a glicose para as células, onde é transformada em energia, e induz ao consumo contínuo de alimentos.

Testes com animais já haviam mostrado que dietas ricas em gordura em geral danificavam o hipotálamo mais intensamente que as ricas em açúcares. Para ver qual tipo de gordura era mais danoso, os pesquisadores da Unicamp injetaram diferentes tipos de ácidos graxos de origem animal ou vegetal no hipotálamo de camundongos.

Os encontrados no óleo de soja mostraram um efeito tênue sobre o cérebro, enquanto os encontrados em gorduras animais e em proporção menor no óleo de amendoim apresentaram ação mais danosa.

Otimistas vivem mais

Pesquisadores que acompanham mais de 100.000 mulheres com mais de 50 anos desde 1994 avaliaram que aquelas que esperam boas coisas ao invés de coisas más acontecerem - foram 14% menos probabilidades de morrer de qualquer causa do que pessimistas e 30% menos probabilidades de morrer de doença cardíaca após oito anos de estudo. As otimistas também foram menos propensas a ter pressão arterial elevada, diabetes ou fumar cigarros.

A equipa, liderada Dr. Hilary Tindle, também estudou mulheres muito desconfiadas de outras pessoas e inseguras comprovando que essas mulheres tinham 16% mais probabilidades de morrer (durante o período de estudo) comparado a mulheres seguras de si. Tinham também 23% mais probabilidades de morrer de câncer. Tindle disse que o estudo não prova que atitudes negativas causar efeitos negativos da saúde, mas ela disse que os achados parecem estar ligadas de alguma forma.

Então, pensamento positivo!

11.2.09

Comer um ovo por dia não é prejudicial para a saúde

A noção de que comer mais que um ou dois ovos por semana pode levar a níveis de colesterol elevados ou a doenças cardíacas, foi confrontada por uma investigação científica inglesa. De acordo com os pesquisadores, não há razão para as pessoas saudáveis limitarem o consumo de ovos a um ou dois por semana e reforça que não existe limite máximo de ovos por semana, com a excepção de quem tenha uma susceptibilidade genética para altos níveis de colesterol associados a doenças cardíacas.

No artigo é declarado que o colesterol encontrado nos ovos tem apenas um pequeno e insignificante efeito nos níveis de colesterol no sangue.

Altos níveis de colesterol devem-se a fatores como o excesso de peso, o fumo, a falta de exercício ou os hábitos alimentares. No que diz respeito aos hábitos alimentares, que apenas representam um terço dos fatores, o pior culpado dos elevados níveis de colesterol são as gorduras saturadas e não o colesterol presente nos ovos.

Fica minha dica >> Ovos podem ser comidos como parte de uma dieta equilibrada. O colesterol presente nos ovos não contribui muito para os níveis de colesterol no sangue. Se precisar de reduzir o nível de colesterol é mais importante cortar na quantidade de gorduras saturadas.

10.2.09

Cabelos, Pele e Unhas

Nossos cabelos, nossas unhas e nossa pele refletem muitos desequilíbrios bioquímicos no organismo. Um equilíbrio saudável de nutrientes garante belos cabelos, pele e unhas.
Embora os cabelo e as unhas reflitam a saúde do seu corpo dos dois aos seis últimos meses, aproximadamente, a pele reflete quaisquer desequilíbrios muito mais rapidamente.

A pele é o maior órgão do corpo e é responsável pela eliminação de uma grande variedade de toxinas. Isto significa, naturalmente, que muito do que está acontecendo no interior vai ser rapidamente refletida na aparência da pele.

Quem está propenso a ter problemas com os cabelos, pele e unhas?
Você pode estar em risco se qualquer um dos seguintes itens se aplica a você:
* Hipocloridria (ausência/diminuição de ácido estomacal)
* Constipação
* Candidíase
* Sistema imune deprimido
* Adolescência
* Menopausa
* Má alimentação
* Desidratação
* Histórico familiar
* Exposição a produtos químicos e sol
* Tabagismo
* Exercício excessivo

Como mudar a minha dieta?
A alimentação pode mudar drasticamente a saúde e a aparência de seus cabelos, da sua pele e das suas unhas. Evitar gorduras saturadas, açúcar e estimulantes e aumentar a sua ingestão de antioxidantes é muito importante. Uma nutricionista qualificada seria capaz de aconselhá-lo sobre mudanças dietéticas específicas e melhorias em sua saúde.

Lembre-se que um estilo de vida saudável é fundamental para um corpo saudável por inteiro, incluindo cabelos, pele e unhas. Por isso exercícios como caminhada, natação, ciclismo, ginástica ou outros devem fazer parte de sua rotina. Atenção >> É importante consultar um profissional de saúde antes de fazer quaisquer alterações à quantidade de exercício que você pratica.

Alimente-se melhor, mexa-se e fique mais saudável e bonita por inteiro.
Vamos lá!!

4.2.09

Suco de frutas reduz níveis de marcadores inflamatórios

O consumo de suco de frutas leva a redução dos níveis de Proteína C-reativa e fibrinogênio, conhecidos marcadores inflamatórios.

Foi o que concluiu a pesquisa realizada com 48 pessoas. Os participantes consumiram o suco por 28 dias com quatro semanas separando as intervenções.
Perguntada qual componente ocasionou a melhora nos 48 pacientes observados, a doutora Christine Dalgard, responsável pela pesquisa sugere que a mistura de diversos complexos presentes no suco de frutas que afetou a melhora do perfil inflamatório.

Então, vamos beber suco de frutas. E preparados no liquidificador para não desperdiçar as fibras, ok?

Algumas Curiosidades Sobre Frutas e Suas Indicações

Fruta

Valor Nutritivo

Ação Terapêutica

Origem

Predominante

Maracujá

Grande quantidade de vitamina C

Calmante e atua contra
diarréia, tosse e úlceras

América
Tropical

Dezembro a Agosto

Manga

Rica em vitaminas A, C e complexo B

Digestiva

Usada contra bronquite

Ásia

Outubro a Março

Laranja

Alto teor de vitamina A, C, complexo B, ferro e hidratos de carbono

revine gripes e resfriados

Desintoxica o organismo e ajuda o trabalho dos intestinos

Sul

da

China

Maio a Novembro

Banana

Rica em hidratos de carbono, sais

minerais e vitaminas A, B1 e B2

Age contra diarréia e erisipela

Polpa trata inflamações

Sudeste Asiático

Setembro a Março (Pacovan). Julho a Abril (Comprida)

Mamão

Contém vitaminas A e C, proteínas e sais minerais

Ajuda na função digestiva

mérica Tropical

Setembro a Junho

Maçã

Rica em vitaminas e sais minerais.

Atua contra diarréia e reumatismo

Fibra reduz o colesterol

Europa

e

Ásia

Fevereiro a Setembro

Limão

Rica em vitamina C

Anti-gripal

Atua contra a acidez gástrica, acne,

afta e enxaqueca

Índia

Agosto a Janeiro

Fonte: Embrapa/Ceagepe

Para ler o resumo do artigo

1.2.09

Microbiota intestinal

Sabia que as bactérias no intestino de uma única pessoa superam toda a população humana no planeta? São dezenas de trilhões de microrganismos de milhares de famílias genéticas distintas que compõem o microbioma que ajuda o organismo a realizar uma grande variedade de funções digestivas e regulatórias, muitas das quais ainda pouco compreendidas.

Agora, um novo estudo indica que a composição dos micróbios no intestino pode conter uma chave para uma das causas da obesidade.

Pesquisa identificou que a composição microbiana em pessoas obesas era diferente da de indivíduos com peso normal e também daqueles que passaram por cirurgia para redução do estômago.Ao que parece, populações microbianas distintas no intestino fazem com que o corpo precise de mais energia, tornando-o mais suscetível a desenvolver obesidade. São diferenças pequenas, mas que, com o tempo, afetam grandemente o peso do indivíduo.

O artigo Human gut microbiota in obesity and after gastric bypass, de Husen Zhang e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em www.pnas.org.

31.1.09

O que pode ser feito para minimizar a ingestão de agrotóxicos?

Sabia que há diferenças enre os defensivos químicos utilizados nos alimentos? Alguns agrotóxicos ficam na casca, enquanto os chamados sistêmicos entram na seiva da planta e se alojam na polpa ou nos vasos lenhosos.

Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo, sugerem que para eliminar os agrotóxicos de superfície em até 80%, o bicarbonato de sódio é a melhor pedida. Os agrotóxicos não resistem ao pH do bicarbonato de sódio, daí sua eficácia. A proporção é de 1 colher de sopa de bicarbonato para cada litro de água. Os vegetais devem ficar de molho por até 30 minutos e, depois, precisam ser lavados em água corrente.

O bicarbonato, entretanto, não funciona para os agrotóxicos sistêmicos, portanto, para estes, as dicas são as seguintes:

– tomate: quanto mais maduro, melhor. Os aditivos dissipam-se à medida que o tempo passa;

– batata, mamão, banana e laranja: retirar toda a casca é uma boa forma de diminuir os agrotóxicos;

– cenoura: limpar a casca com água e uma escova de cerdas macias;

– alface, morango e maçã: mergulhar em bicarbonato de sódio por 30 minutos.

Uma outra alternativa é o consumo de produtos orgânicos, mas eles não dão conta de atender toda a demanda e são acessíveis para poucas pessoas, principalmente pelo alto custo. Portanto, é interessante seguir as dicas anteriores para diminuir a quantidade de agrotóxicos nos alimentos que serão consumidos.

28.1.09

Sabia escolher os alimentos para ter uma memória de elefante

Se você anda mais esquecido e a sua memória não está na sua melhor forma, antes de culpar o stress do dia-a-dia, ou os anos que vão passando, saiba que a forma como se alimenta também tem impacto sobre a sua saúde e capacidade mental, podendo afetar a clareza do pensamento e a concentração, os níveis de inteligência, os reflexos e até a velocidade com que o cérebro envelhece, e uma boa alimentação com uma adequada ingestão de nutrientes é fundamental para o seu bom desempenho.

Então, se quer ficar com uma “memória de elefante”, deverá privilegiar o consumo de peixes como o salmão, o atum, a sardinha ou a cavala, ricos em ácidos graxos omega-3, envolvidos na regeneração das membranas que envolvem os neurônios. E deve também incluir na sua alimentação ovos, pois a gema contém colina, que é um precursor do neurotransmissor acetilcolina, que pode melhorar a memória e ainda fornece diversas vitaminas do Complexo B, como a tiamina, a niacina e o ácido fólico, que facilitam a comunicação entre os neurônios, facilitando o raciocínio e a memória.

Alimentos antioxidantes também ajudam na memória, já que ajudam a prevenir o envelhecimento das células contribuindo para boa saúde e vascularização do sistema nervoso. Os nutrientes com maior efeito antioxidante são as vitaminas A, C e E, os minerais zinco e selênio e os pigmentos fitoquímicos betacaroteno, licopeno e antocianinas, e que podemos encontrar nas frutas e vegetais amarelos, laranjas e vermelhos ou em legumes verdes. Também os cereais integrais, leguminosas e oleaginosas, por serem ricos em vitaminas do complexo B, notadamente ácido fólico e vitamina B6, melhoram as ligações entre as células nervosas.

O azeite é também uma escolha importante para quem pretende fortalecer a memória, pela sua riqueza em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas, mas também pela presença de polifenóis e a vitamina E, antioxidantes que exercem efeito neuroprotetor. Mas todos os nutrientes têm importância para o cérebro, por isso deve sempre fazer uma alimentação variada, completa e equilibrada, que forneça todos os nutrientes necessários à saúde, pois assim, todo o organismo, e também a memória, funcionará melhor!

26.1.09

Saber comer para melhor… dormir

Sabia que a forma como dormimos depende também da forma como comemos? É verdade. Se pretende evitar insônias ou noites mal dormidas e, ainda, promover uma boa noite de sono, que otimizará o seu bem-estar físico e intelectual, saiba que a alimentação afeta a qualidade do seu sono, positiva ou negativamente.

Facilmente identificamos alimentos que nos "tiram" o sono, como o café ou o chá preto, ricos em cafeína ou xantina, ou outras bebidas estimulantes, como as colas ou o guaraná. Estas bebidas, para além de aumentarem os batimentos cardíacos, causam ansiedade e dificultam o estado de relaxamento necessário para o sono.

Evite-as perto da hora de dormir e, em alternativa, se não abdica do sabor e do conforto que estas bebidas lhe proporcionam, pode substituir o café pela sua versão descafeinada ou por cevada; o chá preto pode ter substituído por uma infusão de ervas, como cidreira ou camomila, que, pelo contrário, têm um efeito calmante. Lembre-se ainda que alguns medicamentos para dor de cabeça ou enxaquecas contêm cafeína.

Outro grande fator responsável por distúrbios no sono é fazer uma refeição pesada no jantar. Mais um motivo para não ingerir grande quantidade de alimentos e diminuir a ingestão de alimentos processados, condimentados e com alto teor de gordura.

E se ir para a cama com o estômago cheio não é boa ideia, também não se deve deitar com fome, pois isso também não vai deixá-lo dormir... O ideal é fazer a última refeição cerca de duas horas antes de dormir, se o alimento for sólido, ou uma hora antes, se for líquido.

A ingestão noturna de água também não deve ser excessiva, senão, por certo, vai interromper seu sono com uma ida ao banheiro... E quanto às bebidas alcoólicas, se há quem pense que têm um efeito relaxante, ou mesmo sedativo, e que, por isso, favorecem o sono, saiba que, a longo prazo, o álcool irá interferir nos padrões normais do sono. Portanto, evite o seu consumo.

Por outro lado, a ingestão noturna de alimentos que contêm triptofano (aminoácido encontrado em alimentos como a carne de vaca, aves, marisco, ovos, leguminosas, soja, queijo e leite), integrados numa refeição rica em carboidratos complexos, contribuem para aumentar os níveis de serotonina e melatonina, substâncias indutoras do sono.

Identificados os alimentos que podem interferir com o sono, e adaptando a sua alimentação, de forma a torná-la equilibrada, tendo em conta os horários e as quantidades ingeridas e a inclusão de alimentos que ajudam a relaxar, a insónia passará a ser coisa do passado, e você não mais precisará contar carneirinhos.

23.1.09

Sanfona sem causa?

Se os ponteiros da balança estão se mexendo sem motivo, cheque a tireóide.

Esta glândula é responsável por controlar o metabolismo corporal. Alterações nesse sistema podem levar ao hipotireoidismo, baixa no funcionamento da glândula ou ao hipertireoidismo quando ocorre o aumento do metabolismo.

Reconheça os sintomas mais comuns desses dois tipos de distúrbio.

>> HIPOTIREOIDISMO
. Fraqueza, fadiga e dores no corpo;
. Depressão e esquecimento;
. Intolerância ao frio;
. Cabelos e unhas quebradiços;
. Ganho de peso (sem grande consumo de alimentos);
. Sonolência;
. Alterações menstruais;
. Elevação do colesterol.

>> HIPERTIREOIDISMO
. Taquicardia;
. Sudorese;
. Insônia
. Nervosismo;
. Agitação;
. Aumento da pressão arterial;
. Perda de peso;
. Exoftalmia (protusão do globo ocular para fora).

16.1.09

Diminuindo a barriguinha

A ingestão de grandes volumes de alimentos e líquidos aumenta o volume do estômago. Ele torna-se capaz de armazenar uma maior quantidade de alimento e faz com que você precise comer mais para se sentir saciado.

Para que o processo de dilatação do estômago seja revertido, ou seja, para diminuir o seu tamanho e também para “queimar” a gordura localizada é necessário um programa de reeducação alimentar, baseado em um maior fracionamento da oferta alimentar, distribuída preferencialmente em 3 refeições principais pouco volumosas (desjejum, almoço e jantar) e 3 pequenos lanches intermediários (lanche da manhã, lanche da tarde e ceia), compostos de alimentos de baixo valor calórico.

Em complemento ao controle alimentar é indicada a prática de exercícios aeróbicos, de preferência por mais de 30 minutos, 3 a 4 vezes por semana. Esses exercícios ajudarão a queimar a gordura armazenada.

Um outro fator causador do aparecimento da barriguinha é o mal funcionamento intestinal. Para regularizá-lo é indispensável uma elevada ingestão de líquidos, principalmente água, na quantidade mínima de 2 litros ao dia. A ingestão de fibras, presentes nos legumes e verduras (de preferência crus), frutas com casca ou com bagaço, grãos integrais, farelos, aveia, arroz integral e leguminosas, também deve ser elevada.

O maior fracionamento da dieta também contribui para um melhor funcionamento intestinal, uma vez que com ele o estímulo da função intestinal será constante.

Dieta elevada em gordura prejudica o fígado dos bebes

O consumo de uma dieta rica em gorduras saturadas durante a gravidez, tanto nas mulheres obesas como nas mulheres magras, pode estar relacionado com o aumento da ocorrência de fígado gordo nas crianças.

Pesquisadores alimentaram macacos com uma dieta normal saudável ou com uma dieta elevada em gorduras saturadas. Assim como nos humanos, alguns dos macacos que ingeriram a dieta elevada em gorduras saturadas desenvolveram excesso de peso, enquanto outros mantiveram o peso corporal normal.

Contudo, quando os investigadores analisaram as crias, observaram que todas as crias dos animais que consumiram a dieta rica em gordura tinham sinais de fígado gordo.

O estudo, publicado na “Journal of Clinical Investigation”, descobriu que todos os bebes da dieta rica em gordura, independentemente das progenitoras serem obesas ou magras, tinham uma gordura corporal mais elevada, em comparação com as crias dos animais que consumiram uma dieta baixa em gordura.

A investigação também demonstrou que alimentar animais obesos com uma dieta reduzida em gordura protegeu as crias de desenvolverem fígados gordos.

6.1.09

Sementes de uva contra o câncer

Cientistas da Universidade de Kentucky (Estados Unidos), demonstraram que um extrato feito com sementes de uva é capaz de matar 76% das células da leucemia em um período de 24 horas.

Outras pesquisas já haviam demonstrado que o extrato da semente de uva é eficaz no combate a células de outros tipos de câncer, como pele, mama, intestino, pulmão, estômago e próstata. A atual pesquisa concentrou-se na leucemia, vulgarmente conhecida como "câncer do sangue".

Apoptose
As sementes de uva contêm grandes quantidades de antioxidantes, conhecidos por sua ação em diversos processos metabólicos, o que tem sido demonstrado em pesquisas que analisam diretamente o consumo de uvas e até mesmo a ingestão de vinho.

As células cancerosas foram mergulhadas em doses do extrato altamente concentradas, o que fez com que a maioria delas iniciasse um processo chamado apoptose, uma espécie de morte programada da célula.

A atuação do extrato se deu pela ativação da proteína JNK, que participa do processo de regulação do mecanismo de autodestruição celular. Para comprovar o mecanismo de ação do extrato de sementes de uva, os cientistas acrescentaram à solução um agente que inibe a proteína JNK. Isto fez com que o processo de apoptose não se iniciasse, mantendo as células cancerosas vivas.

Medicamentos contra a leucemia
Os cientistas afirmam que ainda é cedo para que se recomende às pessoas a ingestão do extrato de semente de uvas para o combate ou a prevenção ao câncer. Mas eles estão entusiasmados com os resultados e afirmam que a pesquisa abre um novo caminho para o desenvolvimento de medicamentos mais eficientes contra a leucemia.

A pesquisa foi publicada na revista científica Clinical Cancer Research.

Anticoncepcional sem hormônios

Uma proteína que desempenha um papel crucial na concepção pode ser o elemento que faltava para a criação de um anticoncepcional que não mexa com os hormônios das mulheres.

O revestimento dos óvulos dos mamíferos contém uma proteína chamada ZP3, à qual o espermatozóide deve se ligar para ser capaz de atravessar o revestimento e fertilizar o óvulo.

Pesquisadores descobriram que as fêmeas de camundongo geneticamente modificadas para não apresentarem a proteína ZP3 em seus óvulos tornaram-se inférteis. Os pesquisadores também já sabiam que as mulheres com níveis anormais de ZP3 apresentam problemas de fertilidade.


Infertilidade temporária
Agora, o grupo do pesquisador Luca Jovine, do Instituto Karolinska (Suécia), utilizou uma técnica chamada cristalografia de raios X para analisar a estrutura química da proteína ZP3 e descobrir suas propriedades estruturais.

Como a proteína ZP3 equivalente nos humanos é semelhante à dos camundongos, Jovine afirma que será possível projetar medicamentos que se liguem à ZP3, evitando a formação do revestimento do óvulo e tornando a mulher temporariamente infértil.


Anticoncepcional sem efeitos colaterais
Uma pílula anticoncepcional com este princípio de funcionamento evitará alguns dos maiores efeitos colaterais dos anticoncepcionais atuais, que atrapalham a produção de hormônios em todo o organismo da mulher.

A pesquisa Crystal structure of the ZP-N domain of ZP3 reveals the core fold of animal egg coats foi publicada na revista Nature.

Intoxicação Alimentar: doença comum no verão

A intoxicação alimentar ocorre ao se ingerir alimento contaminado por bactérias. A temperatura e a umidade criam condições favoráveis para a multiplicação dos "bichinhos". Além disso, nesta época do ano é comum as pessoas ingerirem mais alimentos nas ruas, sem saber a procedência e condições higiênicas.

As bactérias mais comuns envolvidas na intoxicação alimentar são:

a) Clostrídeos: geralmente disseminadas pelas moscas. Estão presentes no ar, poeira e chão.
Uma das intoxicações mais graves causadas por esta bactéria é o Botulismo. Ao invés de atacar o intestino como os outros tipos, ela age no sistema nervoso, podendo levar o indivíduo à morte devido à paralisia respiratória. Pode ser encontrada em conservas como pickles, palmitos, milho, ervilha, patês.

b) Salmonella: contamina todos os tipos de carnes (branca ou vermelha) e ovos.
A contaminação ocorre no animal, antes do mesmo ser abatido. O cozimento completo do alimento destrói totalmente as bactérias nocivas: por este motivo é proibido oferecer ovos com gema mole.

c) Estafilococos: está presente na superfície da pele humana, principalmente em torno do nariz e machucados. Um corte na mão ou braço da pessoa que prepara a refeição pode contaminar a refeição toda se os alimentos não forem cozidos em temperatura de 60°C durante no mínimo de 30 minutos.

Náuseas, franqueza, dores de cabeça e abdominal, vômitos, além de diarréia são os sintomas da intoxicação. No caso do botulismo, há também a visão turva e a paralisia aguda (incluindo a respiratória).

Quando o problema é diagnosticado, o foco do tratamento é a hidratação, pois muitos líquidos são perdidos com vômitos e diarréia. Recomenda-se ingerir muita água de coco e chá de ervas claras como camomila e erva doce.

Neste período de recuperação, não se deve consumir alimentos como leite e derivados, açúcar, refrigerantes, sucos de frutas laxativas (laranja, mamão, tangerina, entre outros), além de comida crua e verduras cozidas.

O ideal é optar por uma dieta leve: sopas de legumes, canja, purês sem leite, legumes bem cozidos (batata, chuchu, cenoura), biscoito de água, torradas, para que a desintoxicação ocorra.

Em crianças, a doença pode ser mais intensa, pois os pequenos possuem o sistema imunológico frágil (em desenvolvimento). Ao perceber uma intoxicação alimentar, deve-se procurar um serviço médico de emergência e oferecer muito liquido para evitar a desidratação, principalmente o soro caseiro que é uma ótima opção.

3.1.09

Genes ligados à obesidade alteram diretamente o cérebro, mostra estudo

Acabam de ser descobertas seis variações genéticas associadas com a obesidade. Pessoas portadoras dessas mutações têm índice de massa corporal, um importante marcador de obesidade, aumentado.

Essa foi a conclusão de um estudo, publicado na revista "Nature Genetics", por um grupo de pesquisadores que reúne mais de 60 universidades e órgãos governamentais europeus e norte-americanos. O grupo estudou o perfil genético de mais de 90 mil pessoas de origem européia em vários países.

O que chamou a atenção dos cientistas foi o fato de as mutações genéticas alteram as funções cerebrais ligadas à saciedade e quantidade de alimentos ingeridos. Habitualmente o foco dos estudos aponta para o metabolismo das gorduras e o gasto energético do organismo.

Contribuição genética

O reconhecimento do fator genético na obesidade ou mesmo no excesso de peso começou em 2007. Estudos com gêmeos idênticos apontam para uma contribuição da herança genética entre 40% e 70% para o problema.

A obesidade está associada a um risco aumentado do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, com conseqüências graves para os indivíduos e a sociedade. Por conta disso, muitos travam uma batalha diária contra a balança.

Conhecer os processos biológicos que estão por trás da questão da obesidade é importante para que se evite uma abordagem simplista que penaliza os indivíduos obesos. Muitas vezes o entendimento da sociedade é de que os gordinhos são pessoas sem disciplina ou sem força de vontade.

O reconhecimento de que o cérebro está envolvido diretamente no processo pode explicar porque muitas pessoas simplesmente comem mais do que deviam sem que isso tenha relação direta com a saciedade. Pesquisas como essa podem abrir portas para novas estratégias de tratamentos e o desenvolvimento de novos medicamentos.

Fonte: G1

Os refrigerantes à base de cola podem causar algum efeito nocivo para o organismo humano se ingeridos frequentemente?

Sim. O consumo de refrigerantes à base de cola e suas possíveis conseqüências já vêm sendo estudados há anos. Embora a maioria dos resultados condene esta bebida, os autores ainda sugerem mais pesquisas a respeito.

São diversos os estudos que relacionam perda de massa óssea ou diminuição da densidade mineral óssea e aumento da calciúria com o excesso de consumo de bebidas do tipo cola. Tais refrigerantes contêm cafeína e ácido fosfórico. Este último é considerado um “ladrão de cálcio” pois, solúvel em água, sua parte aniônica pode se ligar aos cátions do cálcio presentes em qualquer lugar do corpo. Parece, inclusive, que a combinação das duas substâncias é a grande causa destes efeitos, que são associados ao aumento de fraturas ósseas principalmente em mulheres, mesmo adolescentes fisicamente ativas.


Segundo alguns autores, talvez não se possa afirmar com certeza que isto é causado pelos componentes que a bebida tem, mas pelos nutrientes que ela não tem, necessários à saúde dos ossos. Afinal, cada vez mais esses refrigerantes estão substituindo o consumo de leite e outras fontes de cálcio.


Pesquisadores norte-americanos mostram um aumento significativo do consumo de refrigerantes em geral e bebidas adoçadas. Em 10 anos, a ingestão aumentou 61% em adultos e mais que dobrou entre adolescentes e crianças. Evidências associam este fato ao aumento da obesidade infantil.


Além de contribuírem para a obesidade, os refrigerantes ainda podem aumentar o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, por conter altas quantidades de açúcar. Aqueles à base de cola, que contém corante caramelo, possivelmente aumentam a resistência à insulina.

Os prejuízos atingem também a saúde bucal. Tais refrigerantes diminuem significativamente a microdureza do esmalte dos dentes. Devido ao seu pH ácido, provocam uma desmineralização do esmalte dental. O consumo dessas bebidas, portanto, aumenta o risco do aparecimento de cáries.

2.1.09

Consumo de grãos previne e trata o diabetes causado pela alimentação e obesidade

O consumo regular de grãos integrais reduz de 20% a 40% as chances de desenvolver o diabetes tipo 2, que tem causas relacionadas à má alimentação e à obesidade - e que, nos últimos anos, vem se tornando uma epidemia global. Os grãos contêm fibras e magnésio, e seu consumo ajuda a controlar a glicemia de diabéticos tipo 2, inclusive permitindo a redução da quantidade de medicamentos necessários ao tratamento.

Diabetes Tipo 2
O diabetes é definido pelo aumento anormal do nível basal de açúcar ou glicose no sangue. Os tipos mais comuns de diabetes são o 1 e o 2. O tipo 1 se desenvolve subitamente devido a uma reação auto-imune. Os diabéticos do tipo 1 não conseguem produzir insulina. O tipo 2, influenciado pela alimentação e pela obesidade, se desenvolve ao longo do tempo. Infelizmente, ele vem se tornando uma epidemia global, mas o consumo regular de grãos integrais pode ajudar a preveni-lo.

Quem está em risco?
O diabetes tipo 1 geralmente surge na infância e por isso costumava ser chamado de diabetes juvenil. O tipo 2, por outro lado, está relacionado ao excesso de produção de insulina decorrente do pouco efeito da ação deste hormônio no organismo. Ele é muito mais comum em pessoas com sobrepeso ou obesas. Embora o tipo 2 já tenha sido chamado de diabetes adulto, hoje é diagnosticado até mesmo em crianças com menos de 10 anos.

Pré-condições para o diabetes tipo 2
O diabetes tipo 2 não surge da noite para o dia. Antes de aparecer a doença, quase sempre as pessoas desenvolvem o "pré-diabetes" ou "intolerância glicêmica" - quadro em que o corpo se torna pouco capaz de absorver os carboidratos ingeridos (especialmente os açúcares simples) e desenvolve resistência à insulina. Essas anormalidades acabam levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. O consumo de grãos integrais pode interferir tanto na intolerância glicêmica quanto na resistência à insulina e desempenhar um papel importante no tratamento e na prevenção do diabetes.

A fibra e o controle das taxas de açúcar no sangue
Pessoas que mais consomem grãos integrais são as que apresentam menor nível de insulina em circulação e maior sensibilidade à insulina. Algumas pesquisas mostram que quanto maior o tamanho do grão, maior o tempo de sua digestão e mais lento o aumento do nível de glicose no sangue. Isso faz que haja menos insulina em circulação e aumenta (ou ajuda a manter) a sensibilidade do organismo à insulina.

Os grãos ricos em fibras solúveis, como aveia, centeio e cevada, mostraram-se mais eficientes no aumento da sensibilidade à insulina do que aqueles ricos em fibras insolúveis, como trigo integral e trigo-sarraceno. Outros grãos, como milho e arroz branco, não exerceram impacto relevante na sensibilização à insulina. Isso levou alguns pesquisadores a comparar os efeitos de grãos diversos, com quantidades diferentes de fibra.
Substituir o consumo de fibras insolúveis por solúveis pode baixar significativamente os níveis de açúcar e de colesterol no sangue.

Um efeito combinado
Além de ricos em fibras, os grãos integrais são uma fonte excelente de magnésio. Acredita-se que esse mineral seja fundamental para a prevenção e o tratamento do diabetes tipo 2. Portanto, ainda não se sabe se é a fibra ou o magnésio o fator positivo contra a doença. O mais provável é que seja uma combinação de ambos. Entretanto, podemos simplesmente usufruir dos grãos integrais, cujos efeitos estão comprovados.

Fonte: Folha de São Paulo