17.7.10

Grávidas podem consumir alimentos light durante a gestação?

Depende.

A grávida pode substituir produtos convencionais por aqueles com redução de gordura. Por exemplo: em vez de comprar um requeijão tradicional, opte pela versão feita com leite desnatado. Mas, na hora de trocar o açúcar, todo cuidado é pouco. O aspartame, substância comum em alimentos light, como refrigerantes, está proibido. Há relatos de que esse componente pode ultrapassar a barreira placentária e interferir no desenvolvimento neurológico do bebê. Portanto, preste atenção no rótulo e prefira adoçantes à base de frutose, sucralose ou stévia, que não são absorvidos pelo organismo.

4.7.10

Novo regulamento para propaganda de alimentos

Propaganda de alimentos: novo regulamento garante liberdade de escolha e incentiva alimentação saudável

As propagandas de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, de gordura saturada ou trans e de sódio vão mudar nos próximos 180 dias. Esse é o prazo que as empresas têm para se adequar à RDC 24/2010, publicada nesta terça-feira (29). A resolução estabelece novas regras para a publicidade e a promoção comercial desses alimentos. O objetivo é proteger os consumidores de práticas que possam, por exemplo, omitir informações ou induzir ao consumo excessivo.

“O consumidor é livre para decidir o que comer. No entanto, a verdadeira liberdade de escolha só acontece quando ele tem acesso às informações daquele alimento, conhece os riscos para a sua saúde e não é induzido por meio de práticas abusivas”, afirma a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado.

Com a nova resolução da Agência, ficam proibidos os símbolos, figuras ou desenhos que possam causar interpretação falsa, erro ou confusão quanto à origem, qualidade e composição dos alimentos. Também não será permitido atribuir características superiores às que o produto possui, bem como sugerir que o alimento é nutricionalmente completo ou que seu consumo é garantia de uma boa saúde.

Uma das grandes preocupações da resolução está focada no público infantil, reconhecidamente mais vulnerável. Por isso a nova resolução dá especial importância à divulgação acerca dos perigos vinculados ao consumo excessivo de determinados produtos.

Estudos internacionais demonstram que a vontade das crianças pesa na escolha de até 80% das compras feitas pela família. Em maio de 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendou que os países adotassem medidas para reduzir o impacto do marketing desses alimentos sobre as crianças. O Brasil foi o primeiro país do mundo a apresentar medidas concretas. A nova resolução também atende a uma recomendação do Mais Saúde, o PAC da Saúde.

Alertas

Ao se divulgar ou promover alguns alimentos será necessário veicular alertas (veja os tipos de alerta abaixo) sobre os perigos do consumo excessivo. Para os alimentos com muito açúcar, por exemplo, o alerta é “O (marca comercial) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”.

No caso dos alimentos sólidos, esse alerta deverá ser veiculado quando houver mais de 15g de açúcar em 100g de produto. Em relação aos refrigerantes, refrescos, concentrados e chás prontos, o alerta será obrigatório sempre que a bebida apresentar mais de 7,5 g de açúcar a cada 100 ml.

Na TV, o alerta terá de ser pronunciado pelo personagem principal. Já no rádio, a função caberá ao locutor. Quando se tratar de material impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que as demais informações. E na internet, ele deverá ser exibido de forma permanente e visível, junto com a peça publicitária.

Os alertas deverão ser veiculados, ainda, durante a distribuição de amostras grátis, de cupons de descontos e de materiais publicitários de patrocínio, bem como na divulgação de campanhas sociais que mencionem os nomes ou marcas de alimentos com essas características.

Os fabricantes de alimentos, anunciantes, agências de publicidade e veículos de comunicação que não cumprirem as exigências estarão sujeitos às penalidades da lei federal 6437/77: sanções que vão de notificação a interdição e multas entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.

Alimentação saudável é direito

Na atualidade, cada vez mais, a alimentação inadequada está relacionada a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares. Pesquisa do Ministério da Saúde divulgada recentemente revelou que o excesso de peso (sobrepeso e obesidade) já atinge mais de 46% da população brasileira. Os números refletem a queda no consumo de alimentos saudáveis e da substituição deles por produtos industrializados e/ou refeições prontas.

O direito à alimentação saudável está previsto em diversos tratados internacionais e desde fevereiro de 2010, por meio da promulgação da PEC 64, está estabelecido na Constituição como um direito social. A divulgação de informações, de forma clara e equilibrada, sobre os alimentos, principal preocupação da RDC 24/2010, é uma das estratégias para que esse direito seja garantido.


Tipos de Alerta

a) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muito açúcar e, se consumido em grande

quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária".


b) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muita gordura saturada e, se consumida

em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e de doença do coração".


c) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muita gordura trans e, se consumida em

grande quantidade, aumenta o risco de doenças do coração".


d) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muito sódio e, se consumido em grande

quantidade, aumenta o risco de pressão alta e de doenças do coração".


Quando o alimento ou o conjunto a que ele pertença possuir quantidade elevada de dois ou

mais nutrientes, deverá ser aplicado o seguinte alerta cumulativamente em relação aos

nutrientes:


"O (nome/ marca comercial do alimento ou conjunto) contém muito(a) [nutrientes que estão

presentes em quantidades elevadas], e se consumidos(as) em grande quantidade aumentam o

risco de obesidade e de doenças do coração".

29.6.10

Temperar a carne com alecrim pode reduzir seu potencial cancerígeno, sugere estudo

Acrescentar alguns temperos, como o alecrim e o açafrão, antes de preparar carnes vermelhas pode ajudar a reduzir os riscos de câncer associados ao consumo desses alimentos, segundo estudo da Universidade do Estado do Kansas, nos Estados Unidos. De acordo com especialistas, temperos como a cúrcuma têm grande quantidade de antioxidantes que ajudam a prevenir a formação de aminas heterocíclicas - compostos cancerígenos que são produzidos quando as carnes são grelhadas, assadas ou fritas.

Em testes em laboratório, os cientistas observaram que a cúrcuma, o alecrim e um tempero chinês retirado de um tubérculo parecido com o gengibre (fingerroot) reduziam em mais de 40% a produção dessas aminas, reduzindo significativamente os riscos associados ao composto, incluindo de câncer colorretal, de estômago, de pulmão, pancreático, de mama e de próstata. E o maior efeito protetor contra a produção dessa amina foi observado no alecrim.

As carnes de boi assadas tendem a desenvolver mais HCA (aminas heterocíclicas) do que outros tipos de carnes assadas, como porco e frango. Entretanto, de acordo com o especialista, se os consumidores usarem temperos como o alecrim no preparo dos bifes, pode inibir de 61% a 79% a ação do composto associado ao câncer, principalmente em altas temperaturas, quando aumenta a produção do HCA.

Os pesquisadores planejam, agora, a realização de mais pesquisas para avaliar quais “marinados” e pós podem também reduzir a produção das aminas heterocíclicas. E outras pesquisas devem ser realizadas para confirmar se as carnes marinadas com ervas e pimentas podem efetivamente ser de menor potencial cancerígeno.

11.5.10

Criado índice inflamatório da dieta

Pesquisadores norte-americanos desenvolveram estudo para definir e validar um índice inflamatório que avaliasse o potencial inflamatório da dieta. A análise de diferentes constituintes alimentares sugere que a dieta pode influenciar positiva ou negativamente a produção de fatores inflamatórios no organismo humano.

O propósito da criação de um índice inflamatório é prover uma ferramenta que possa categorizar a dieta de uma pessoa como antiinflamatória ou pró-inflamatória. Dessa maneira, uma dieta já conhecida como sendo antiinflamatória pode proteger contra uma resposta inflamatória exacerbada e ser protetora indireta do desenvolvimento de algumas doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas relacionadas com inflamação.

Este potencial inflamatório foi analisado por meio da proteína C-reativa (PCR), que é um conhecido marcador inflamatório. Esta proteína é produzida em resposta a estimulação de interleucinas (IL), que são produzidas por células hematopoiéticas (que formam o sangue). Portanto, a partir de revisão de estudos científicos originais a dieta foi avaliada sobre os seis principais marcadores inflamatórios: IL-1beta, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-alfa e PCR.

Foi criada uma pontuação para diversos compostos alimentares e alguns alimentos, dependendo de seu potencial inflamatório. A pontuação de -1 foi dada aqueles alimentos ou nutrientes com efeitos pró-inflamatórios (ou seja, que aumentaram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou diminuíram a IL-4 ou IL-10); +1 para os alimentos cujos efeitos foram antiinflamatórios (quando diminuíram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou aumentaram IL-4 ou IL-10); e 0 para as variáveis dietéticas que não produziram mudanças nos marcadores inflamatórios.

Segundo o índice inflamatório, os compostos alimentares com características pró-inflamatórias (ou seja, aqueles que adquiriram pontuação mais próxima de -1) foram, em ordem decrescente: carboidratos (-0,346); lipídios (-0,323); gordura saturada (-0,25); colesterol (-0,21); vitamina B12 (-0,09); ácidos graxos monoinsaturados (-0,05) e ácidos graxos ômega-6 (-0,016).

Já os compostos alimentares antiinflamatórios (com pontuação mais próxima de +1) foram, em ordem decrescente: magnésio (0,905); açafrão-da-índia (0,774); beta-caroteno (0,725); genisteína (uma isoflavona, 0,68); vitamina A (0,58); chás (0,552); fibras alimentares (0,52); vinhos (0,48); quercetina (tipo de flavonóide, 0,49); luteolina (tipo de flavonóide, 0,43); vitamina E (0,401); ácidos graxos ômega-3 (0,384); vitamina C (0,367); vitamina D (0,342); zinco (0,316), vitamina B6 (0,286); alho (0,27); niacina (0,26); ácido fólico (0,214); cerveja (0,2); gengibre (0,18); daidzeína (uma isoflavona, 0,17); cianidina (pigmentos vermelhos de vegetais, 0,13); epicatequina (0,12); cafeína (0,035); riboflavina (0,16); bebidas alcoólicas (0,1); proteínas e tiamina (0,05); ferro (0,029) e selênio (0,021).

A análise dos estudos científicos comprovou que há uma associação inversa entre o índice inflamatório e a PCR, onde o aumento da pontuação sugere diminuição de fatores inflamatórios. Estes resultados indicam que uma dieta antiinflamatória pode proteger contra uma resposta inflamatória exacerbada, caracterizada por níveis elevados de PCR.

A amostra total foi de 494 homens e mulheres, com idade média de 48 anos. Os homens apresentaram consumo alimentar maior (e consequente maior ingestão energética) em comparação com as mulheres para a maioria dos nutrientes, o que também foi indicado como um fator pró-inflamatório. Não houve diferença entre os gêneros quanto à utilização de suplementos fitoterápicos e poucos indivíduos consumiam suplementos de óleo de peixe (1,1% dos homens e 0,4% das mulheres).

A idade e o índice de massa corporal foram positivamente associados com os níveis de PCR. Os indivíduos sobrepeso e obesos apresentavam níveis de PCR significativamente maiores, em comparação com os eutróficos. Níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade) foram inversamente associados com a PCR.

Segundo os autores, este estudo possui algumas limitações, pois "embora o índice inflamatório tenha o objetivo de avaliar a dieta como um todo, ele foi criado a partir de artigos que examinaram os efeitos de alguns nutrientes em particular. Este foi um dos motivos pelo quais tivemos dados sobre o potencial inflamatório da gordura trans. Outra limitação foi de que 90% da amostra total era composta de indivíduos brancos, e é comprovado na literatura científica que indivíduos de raças diferentes apresentam níveis diferentes de PCR", concluem.

Referência

Cavicchia PP, Steck SE, Hurley TG, Hussey JR, Ma Y, Ockene IS, et al. A new dietary inflammatory index predicts interval chances in serum high-sensitivity c-reative protein. J Nutr. 2009;139:2365-72.

14.4.10

Quem dorme mal consome mais calorias

Estudo feito por pesquisadores franceses relaciona a redução de horas de sono ao aumento de apetite

Não é só impressão: dormir mal aumenta o apetite no dia seguinte. Alguns estudos já mostraram a associação entre má qualidade de sono e obesidade, mas um trabalho publicado na última edição do "American Journal of Clinical Nutrition" é o primeiro a investigar o que ocorre no padrão da alimentação de pessoas que passam a dormir menos.

Pesquisadores franceses avaliaram 12 homens com peso normal e idade média de 22 anos durante dois ciclos de 48 horas. No primeiro período, usado como controle, os voluntários mantiveram sua rotina normal de sono, alimentação e atividades. Na segunda etapa, dormiram oito horas na primeira noite (da meia-noite às 8h) e quatro horas na segunda (das 2h às 6h). Eles podiam comer o que quisessem.

Depois da noite mais curta, eles consumiram 22% mais calorias. Foram ingeridas, em média, 560 calorias a mais - o que poderia levar ao ganho de meio quilo em uma semana.

Uma das explicações dos pesquisadores se relaciona aos mecanismos de sobrevivência criados ao longo da evolução. Humanos tendem a comer mais após uma noite mal dormida porque os mamíferos aprenderam a estocar calorias no verão, quando as noites são mais curtas e há mais comida.

Sabe-se também que a secreção de alguns hormônios está relacionada ao sono e, quando há privação desse descanso, podem ocorrer mudanças que contribuem para o aumento no consumo de alimentos.

Há redução de leptina -hormônio relacionado à saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo. Quando se dorme menos, ocorre ainda o aumento na secreção de grelina, substância responsável por estimular o apetite.

É, parece que maior tempo acordado aumenta as chances de comer!!

5.4.10

Panelas x Preparo de Alimentos

Você conhece bem as panelas que usa, seus materiais e de que forma podem interferir no preparo dos alimentos ?

Sabia que algumas panelas eliminam metais pesados nos alimentos ?

Neste artigo estão algumas informações sobre as panelas, mais utilizadas no mercado brasileiro, seus benefícios e riscos, além dos cuidados que devemos ter antes de sua utilização.

Tipos de Panelas

Alumínio – É a mais utilizada devido a seu baixo custo.

Perigos: O alumínio passa para os alimentos e pode desencadear processos metabólicos que podem estar associados a doenças nos ossos e neurológicas.

Cuidados: Para reduzir os riscos de transferência de alumínio: lave a parte interna com esponja macia e utilize utensílios de polietileno ao invés de metal.

Inox – É composto de ferro, cromo e níquel.

Benefícios: Não enferruja e é durável, em geral é feita com fundo triplo que permite maior distribuição de calor.

Perigos: O níquel é tóxico e é associado a diversas doenças. Para prevenir os riscos deve-se ferver água de três a quatro vezes antes do primeiro uso, para reduzir a quantidade de níquel liberada.

Ferro – Confere sabor e pode alterar a cor de alguns alimentos. Mantém os alimentos quentes por mais tempo. Transfere manganês e ferro às preparações, conforme a acidez e o tempo de preparação. Quanto maior a acidez, maior será a quantidade de ferro incorporada. O tipo de ferro encontrado equivale ao não-heme que é menos disponível a absorção pelo intestino.

Perigos: Deve-se evitar armazenar alimentos prontos na panela, pois os níveis de Ferro podem ficar elevados, o que poderá causar manifestações gastrointestinais.

Antiaderente - Permite utilização de menor quantidade de óleo e gorduras.

Benefícios: Por ser revestida de politetrafluoretileno (PTFE), impede a passagem de alumínio para os alimentos.

Perigos: São frágeis e arranham com facilidade por isso, deve-se utilizar colheres de polietileno e esponjas macias para a limpeza.

Pedra Sabão – possuem antiaderente natural e mantém o alimento quente por mais tempo, são resistentes em altas temperaturas. Muito utilizadas nas Minas Gerais, transferem para os alimentos ferro, cálcio e manganês durante sua utilização.

Perigos: Quando não são curadas podem transferir níquel aos alimentos. Por isso precisam ser curadas (untadas de óleo ou outra gordura, depois deve ser cheia de água e levada ao forno, a 1800C por cerca de 40 minutos e ao fogo, até que a água ferva).

Barro – Utilizada em molhos, moquecas e bobós confere aos alimentos sabor, boa apresentação e calor por mais tempo.

Perigos: Precisa ser curada ou impermeabilizada, pois é porosa e pode permitir o acúmulo de resíduos e favorecer a multiplicação de microorganismos.

Cerâmica – Mantêm o calor e permitem boa apresentação. As industrializadas devem ter selo de qualidade garantindo a inexistência de compostos à base de chumbo.

Perigos: As panelas não industrializadas podem transferir chumbo que em excesso pode causar dano ao Sistema Nervoso Central. As foscas e industrializadas são mais seguras, pois são modernas.

Vidro – São antiaderentes e não transferem nenhum tipo de resíduo aos alimentos, aquece rápidamente e mantém o calor.

Cuidados: Quebram com facilidade e mancham se colocadas vazias diretamente no fogo.

Cobre – Muito utilizadas para fazer doces de leite e em calda. É mais resistente à corrosão e acelera o cozimento, pois permite melhor distribuição do calor.

Perigos: O Cobre passa para os alimentos e pode causar náuseas e diarréia. Em grande quantidade pode causar dores nas juntas, lesões renais e até no cérebro, o que poderá ser evitado se a panela for recoberta por materiais que impeçam a transferência de cobre.

Esmaltada – São feitas de ferro ou alumínio e cobertas por esmalte, denominadas também de Ágata.

Benefícios: O esmalte protege os alimentos de transferência de metais e a proliferação de microrganismos.

Perigos: As panelas produzidas antes de 1980 podem ter no esmalte metais pesados, como chumbo e o cádmio que podem causar efeitos tóxicos mesmo em pequenas quantidades.

Cuidados: Utilizar esponja macia e detergente neutro para a sua limpeza. Para evitar que fiquem amareladas, pode-se passar uma solução de álcool com uma colher de sopa de cloreto de potássio dissolvido em 1 litro de água.

Fonte: Malagueta

25.3.10

Os 10 mandamentos alimentares da grávida

O que não pode faltar no seu prato para garantir nove meses de bem estar, além de um bebê forte e saudável


1. Proteínas já!

Assim que a gravidez é confirmada, aposte em uma dieta à base de leite, ovos quentes, coalhadas, queijo fresco, carnes magras, peixe, frango, fígado, verdura e legumes, afinal a carne, os músculos e ossos do bebê necessitam de proteína para se formarem. O nutriente também é muito importante no terceiro trimestre de gestação, a fase de ganho de peso do seu filho. Vale lembrar que o queijo de leite fresco não pasteurizado é a melhor opção por afastar o risco de brucelose, doença crônica causada por laticínios contaminados por bactérias.

2. Coma para dois e não por dois

Não se deve dobrar a quantidade de alimento, mas sim garantir o aporte de nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto. A gestante precisa de 1/6 a mais de calorias do que antes da gravidez. Se ela ingerir o dobro, vai ganhar peso demais. Portanto capriche nos legumes, verduras, cereais, carnes magras e faça refeições bem variadas, para garantir tudo o que vocês dois necessitam.

3. Esqueça o cafezinho

Café, chá preto, refrigerante de cola e alguns achocolatados, todos ricos em cafeína, dificultam a absorção do cálcio pelo organismo, além de estimularem o sistema nervoso central. Embora a toxicidade da cafeína não tenha ainda sido estabelecida para o feto, sabe-se que ela atravessa a placenta e por isso pode ser prejudicial.

4. Consuma (mais) cálcio

O mineral também é necessário para a formação de ossos e dentes do bebê, além de indispensável para o bom funcionamento do organismo materno. A cota diária recomendada durante a gravidez é 1200 mg por dia, o que equivale a três ou quatro porções. As fontes? Leite e derivados, sardinhas com osso, suco de laranja e vegetais verde escuros, que são os que contêm cálcio na melhor forma de aproveitamento pelo organismo. A gestante também pode reforçar a ingestão aproveitando as cascas dos ovos. Basta lavá-las em água corrente, assá-las no forno, triturá-las e polvilhar este pó na comida.

5. Peça peixe no terceiro mês

Principalmente salmão! Rico em ômega-3, o peixe vai deixar o bebê mais inteligente. É nesta fase que o sistema neurológico do pequeno está sendo formado e estudos recentes apontaram a ligação entre o nutriente e o cérebro infantil.

6. Não pule refeições

As calorias devem ser divididas por cinco ou seis refeições diárias, pois a digestão será facilitada, o intestino funcionará regularmente e os nutrientes serão bem aproveitados. Dessa forma, o metabolismo também é estimulado e a sobrecarga de energia com maior depósito de gordura é evitada. Caso você sinta enjôos matinais e pretenda pular o café da manhã, não faça isso! Ao acordar, é normal haver queda de pressão, já que a grávida passou a noite sem comer. Então, ela precisa se alimentar para equilibrar este quadro. Caso ela sinta enjôos, deve tomar um remédio indicado pelo seu médico, mastigar algumas bolachas salgadas (tipo água e sal) e permanecer deitada por cerca de 20 minutos. Logo ela poderá levantar e fazer o desjejum normalmente.

7. Prepare alimentos grelhados e assados

Afinal, as frituras devem ficar longe do cardápio para evitar o ganho exagerado de peso e as carnes cruas estão fora de questão. Os especialistas concordam que carpaccio, quibe cru, sushi, sashimi e similares proporcionam risco de intoxicação, amebíase, verminoses, salmonela... Risque do cardápio.

8. Deixe o saleiro longe

O sal provoca retenção de líquidos, o que a deixará inchada. No terceiro trimestre, o controle deve ser mais rigoroso para afastar o perigo da pré-eclâmpsia, a temida hipertensão na gravidez.

9. Fique de olho no açúcar também

O segredo para manter uma gravidez saudável é manter o equilíbrio, logo, controle o impulso de ter desejos por sorvete, bolos, chocolates e doces a toda hora. As guloseimas são ricas em gordura, que são difíceis de digerir e fermentam. E se você utiliza adoçantes, prefira os naturais, à base de estévia e sucralose. Os artificiais, como aspartame, ciclamato e sacarina podem causar má formação fetal.

10. Beba pelo menos dois litros de água por dia e nem uma gota de álcool

A água coloca o intestino para funcionar, melhora a circulação e contribui na produção de leite. Mas não é aconselhável a ingestão de líquido durante as refeições. Você não pode esperar sentir sede, pois se beber muita água de uma só vez, sobrecarregará os seus rins. Quanto aos drinques, os especialistas são unânimes: o álcool pode afetar o desenvolvimento do bebê, então brinde a alegria de ser mãe com suco de frutas sem açúcar!

2.3.10

O que você come na gravidez afeta a saúde do seu filho no futuro

Novo estudo comprova que incluir frutas e verduras no cardápio protege o bebê contra alergias

Assim que descobre que está grávida, todas as suas atitudes passam a influenciar diretamente na sua saúde e na do seu bebê. A escolha dos alimentos na gravidez é uma das mais importantes formas de garantir que seu filho seja saudável. Uma nova pesquisa japonesa, publicada na revista médica Allergy, comprovou que incluir frutas, verduras e legumes no cardápio protegem o bebê contra diferentes tipos de alergias.

Segundo os cientistas, os alimentos ricos em betacaroteno, como os vegetais verdes e amarelos e as frutas cítricas reduzem os riscos de o bebê ter eczema, um tipo de alergia de pele. Já, os alimentos com vitamina E, como amêndoas, castanhas e milho diminuem as chances de seu filho desenvolver alergias respiratórias. Para chegar a esse resultado, os cientistas avaliaram a alimentação de 763 mulheres durante a gestação, em seguida, analisaram a presença de sintomas alérgicos em seus filhos. O resultado mostrou que os bebês das mães que consumiram mais betacaroteno e vitamina E eram mais saudáveis. Confira o que vale a pena ter no seu cardápio como regra e o que é melhor evitar.

1 – Tome ácido fólico

Segundo especialistas, o ideal é que toda mulher em período fértil tome 400 mcg (microgramas) de ácido fólico todos os dias, principalmente três meses antes de engravidar - e continuem com o suplemento durante o primeiro trimestre da gravidez. O folato (ácido fólico), uma vitamina do complexo B, é fundamental para que a coluna do bebê se desenvolva corretamente, o que acontece nas primeiras quatro semanas de gestação, evitando defeitos do tubo neural, como falha no desenvolvimento do cérebro e medula espinhal. Além disso, estudos mostram que ele reduz também o risco de problemas cardíacos congênitos no bebê e a chance de um parto prematuro. Alguns alimentos, como os vegetais verde-escuros, caso do brócolis, contém esse nutriente, mas não em quantidade suficiente. Por isso, o composto vitamínico é essencial.

2 – Não coma por dois

Isso não quer dizer que você deva fazer regime na gravidez. Longe disso. Ao controlar o que você come, com uma dieta equilibrada você está preservando não apenas a sua saúde, mas também a do bebê. Estudos mostram que a obesidade da mãe, que pode ter como conseqüências diabetes gestaciona e pré-eclampsia, aumenta o risco de o bebê nascer com peso acima do normal e de a criança ter problemas metabólicos e de obesidade já na primeira infância.

3 – Inclua peixes, frutas e gorduras boas na dieta

Estudos revelam que mães que optam por uma alimentação rica nesses nutrientes previnem os filhos de ter asma e outras alergias. Alguns nutrientes da dieta mediterrânea têm capacidade antiinflamatória e antioxidante - como o tipo de gordura (ácido graxo e ômega-3), frutas, vitaminas -, diferentes daqueles com potencial alérgeno e inflamatório existentes na dieta ocidental, como os óleos de milho, soja e girassol (ômega-6). É nessa troca que pode estar a explicação para a redução do risco de alergia das crianças. E os benefícios se estendem ainda mais. Estudo realizado por Departamentos de Medicina dos Estados Unidos e da Dinamarca afirma que o ácido graxo ômega-3 encontrado nos peixes são importantes para a inteligência e o crescimento dos bebês.

4 – Fique longe de bebidas alcoólicas

O consumo de álcool durante a gravidez pode significar alterações cerebrais e outras malformações no bebê, algumas até irreversíveis. Pesquisas mostram que beber regularmente na gestação pode prejudicar a visão do feto – levando a criança a enxergar mal ou, pior, ficar cega. Outros danos também foram comprovados, como no desenvolvimento neurológico do bebê, o que pode comprometer para sempre a vida da criança no futuro.

5 – Reduza o consumo de cafeína

Estudos indicam que o consumo de mais de quatro xícaras de café por dia pode estar associado a bebês de baixo peso, além de afetar o sistema respiratório do feto. Isso porque, acredita-se que a cafeína atravessa facilmente a barreira placentária, chegando até o bebê. A redução no consumo de cafeína durante a gestação é fundamental, mas a grávida não precisa se desesperar. Ingerir uma quantidade alta de cafeína é prejudicial. Mas a gestante não precisa deixar de comer chocolate quando estiver com vontade. O que deve estar em mente é a dosagem. A palavra-chave é moderação.

6 – Coma fibras

Vegetais, frutas e cereais integrais devem estar presentes na sua dieta. Elas regulam todo o organismo, e agem principalmente no intestino, evitando a prisão de ventre, além de controlar o colesterol e os níveis de açúcar no sangue, o que ajuda a prevenir a diabetes gestacional. Estudo americano sugere que as fibrar reduzem ainda a chance de a grávida desenvolver pré-eclâmpsia. As gestantes consumam, pelo menos, 20 gramas de fibra todo dia, o que corresponde, por exemplo, a dois pratos de sobremesa de salada de folhas ou cinco frutas. As fibras também estão no arroz, pão integral, feijão e legumes.


A linhaça, por exemplo, pode, e deve, ser um item obrigatório na sua alimentação. A semente, rica em ômega 3, ômega 6 e fibras, também ajuda o seu intestino a funcionar melhor e auxilia na formação do cérebro e da retina do bebê. Outro benefício, comprovado por estudiosos, é que mulheres que ingerem a semente durante a gravidez e a amamentação têm filhos com mais facilidade de compreensão e memória. A ação antioxidante da linhaça no desenvolvimento cerebral da criança e ela tem mais facilidade para se concentrar.



7 – Tome mais leite

A necessidade diária de cálcio durante a gravidez aumenta 20%. Como o nutriente é imprescindível para a formação dos ossos e dentes do bebê, o próprio organismo da mãe absorve-o em maior quantidade nesse período. O ideal é ingerir quatro copos de leite por dia para suprir as necessidades de cálcio. É importante sempre optar pelo pasteurizado por não ter risco de conter microorganismos e bactérias.

8 – Fique longe de bactérias

Alguns alimentos devem ser excluídos do seu cardápio durante a gestação, como é o caso de peixes e carnes cruas. Doenças contraídas deles são especialmente perigosas. Um exemplo é a toxoplasmose, que coloca em risco a saúde do feto, provocando anomalias irreversíveis. Mel e palmito merecem atenção especial. Escolha o mel que tenha o selo SIF (Selo de Inspeção Federal), que garante sua qualidade e procedência. O caseiro pode conter bactérias, como as que causam o botulismo, infecção que compromete o sistema nervoso e pode levar à morte. O mesmo ocorre com o palmito, que deve ser fervido por dez minutos antes do consumo.

9 – Lembre-se dos alimentos com ferro

Esse sal mineral é essencial para a formação de alguns elementos do sangue, como a hemoglobina, presente nas células vermelhas. É a hemoglobina que transporta nutrientes e oxigênio para todas as células do organismo e, quando há carência de ferro, sua produção diminui. O resultado pode ser uma anemia. Durante a gestação, ela pode trazer consequências sérias para o bebê, pois diminui a oxigenação e a nutrição da placenta ficam reduzidas, colocando em risco o desenvolvimento do bebê, que poderá nascer com baixo peso. Esse nutriente está presente na carne vermelha, por exemplo. Para melhorar a absorção de ferro no organismo, combine alimentos ricos nesse nutriente com aqueles que têm vitamina C, como laranja, limão, pimentão.



10 – Consuma colina

Esse nutriente é encontrado em gemas de ovos, soja, gérmen de trigo e carnes. Segundo cientistas, ela tem uma relação com o desenvolvimento do tubo neural (cérebro e coluna) do bebê. Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte revelou ainda que a colina desempenha um papel fundamental na região cerebral do bebê responsável pela memória.

23.1.10

Corantes e Riscos à Saúde

Saiba quais os principais efeitos associados a cada tipo de corante:

Corante: Amarelo crepúsculo
Pode provocar: Reações anafilactoides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azoicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega.

Corante: Amarelo quinolina
Pode provocar: Suspeito de causar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio.

Corante: Amarelo tartrazina
Pode provocar: Reações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalisílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos.

Corante: Azul brilhante
Pode provocar: Irritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça.

Corante: Vermelho 40
Pode provocar: Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça.

Corante: Vermelho ponceau 4R
Pode provocar: Relacionado a anemia e doenças renais, associado a falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia.

Corante: Vermelho eritrosina
Pode provocar: Suspeito de causar câncer de tireoide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega.

Corante: Vermelho bordeaux (mistura de amaranto e azul brilhante)
Pode provocar: Crises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia