28.12.08

Problemas de insônia? Mudar alimentação, principalmente à noite, pode ajudar!

Se você sofre com a insônia ou com as noites mal dormidas, saiba que a sua alimentação pode influenciar na melhoria do seu sono.

Há alimentos que ajudam o relaxamento, proporcionando melhor qualidade do sono. Entre eles podemos destacar a alface, a maçã, o pepino, o salsão e as ervas como a camomila e a cidreira.

Uma dieta balanceada e individual, feita de acordo com o organismo de cada pessoa, aliada aos exercícios físicos,é a receita perfeita para noites bem dormidas.

Por outro lado, comer muito antes de deitar, principalmente alimentos refinados como arroz branco, farinhas brancas e pão branco, pode influenciar na má qualidade do sono devido sua alta absorção pois promove o aumento dos níveis de insulina, acionando assim o metabolismo para fazer a digestão e absorção dos alimentos ingeridos.

Boas e más notícias

CHÁ VERDE
A boa notícia: a alta concentração de compostos antioxidantes ajuda a prevenir doenças como o câncer.
A má notícia: populações que consomem muito chá verde têm mais câncer do trato digestivo (esôfago, estômago etc.).
O que fazer: a hipótese dos especialistas é que é provável que os casos de câncer estejam relacionados mais ao hábito de ingerir o chá muito quente do que à composição da bebida. Então, dá para aproveitar os benefícios sem se expor aos riscos apenas esperando a bebida ficar morna ou em uma temperatura que não cause desconforto. Um conselho para quem tem o costume de tomar bebidas muito quentes: o hábito pode diminuir a sensibilidade ao calor.

BEBIDAS ALCOÓLICAS
A boa notícia:
o consumo regular aumenta o HDL (colesterol "bom") do sangue e diminui o risco de eventos cardiovasculares.
As más notícias: bebidas alcoólicas são causas de doenças hepáticas e gastrointestinais, que podem evoluir para alguns tipos de câncer. Também aumentam o risco imediato de AVC (acidente vascular cerebral) e podem causar dependência.
O que fazer: a fronteira que separa os malefícios dos benefícios da bebida alcoólica é imprecisa e muda conforme características individuais (por exemplo, propensão a disfunções hepáticas). Por isso, para quem não tem o hábito de beber, não é recomendado iniciar o consumo. Um adulto saudável acostumado a beber pode ter benefícios tomando pequenas doses: uma por dia para mulheres em geral e homens com menos de 60 kg e duas para homens acima desse peso. Nessa proporção, a ação preventiva contra eventos cardiovasculares foi observada independentemente do tipo de bebida alcoólica. Mas acredita-se que o vinho tinto traz um benefício a mais, pois seus compostos fenólicos diminuem a oxidação do LDL ("mau" colesterol). Uma forma de diminuir a taxa de absorção de álcool no sistema gastrointestinal e no fígado é tomar a bebida junto com as refeições e ingerir água na mesma proporção. Tomar muitas doses em pouco tempo, especialmente com o estômago vazio, é o que mais aumenta o risco imediato de AVC.

OVO
A boa notícia: o ovo é uma fonte de proteína de altíssima qualidade, rico em nutrientes e com baixa proporção de gorduras saturadas.
A má notícia: a quantidade de colesterol da gema do ovo pode chegar a 200 mg, que é o valor diário máximo recomendado para quem tem dislipidemia (alteração do nível de gorduras no sangue).
O que fazer: entre comer um ovo ou outra fonte de proteína animal rica em gordura saturada (como carne vermelha gorda), é melhor ficar com o primeiro. Isso porque o organismo absorve menos o colesterol dietético (presente no alimento) do que as gorduras saturadas ou trans. Fazendo essa substituição, mesmo quem precisa restringir as gorduras da dieta pode comer ovos uma ou duas vezes por semana. Quem não precisa controlar o colesterol pode comer um ovo por dia. O melhor é prepará-lo cozido em água, e não frito em óleo ou com gorduras animais (manteiga, bacon etc.).

CHOCOLATE
A boa notícia: foram identificados compostos fenólicos importantes no cacau, cuja ação antioxidante é protetora das artérias.
A má notícia: o chocolate é altamente calórico (9 cal/g) e fonte de gorduras saturadas, fatores que podem levar à obesidade e à síndrome metabólica.
O que fazer: para que as substâncias antioxidantes do chocolate tenham ação benéfica, é preciso escolher o tipo de chocolate e consumi-lo moderadamente -no máximo, 30 gramas por dia. O chocolate recomendado é o amargo, com, no mínimo, 60% de cacau, que tem mais concentração de fenóis. Porém, a quantidade de gorduras e calorias é a mesma que a do chocolate ao leite.

TOMATE
A boa notícia: é um dos alimentos mais ricos em licopeno, substância que combate os radicais-livres e atua na prevenção do câncer -estudos o associam, por exemplo, à diminuição do risco do câncer de próstata.
A má notícia: o cultivo convencional do tomate usa uma quantidade significativa de agrotóxicos, que podem causar danos à saúde.
O que fazer: como o licopeno é encontrado principalmente na polpa, e não na casca, tirar a pele do tomate retira boa parte dos agrotóxicos sem que o nutriente se perca. Na forma de molho, preparo mais comum com o tomate pelado, a concentração da substância antioxidante é ainda maior. E, se for acrescentado azeite, aumenta a absorção de licopeno pelo organismo. Para quem quer comer o tomate cru com a casca, lavar o vegetal com água e sabão elimina parte dos resíduos químicos, deixando-os em um nível seguro. Consumir tomate orgânico certificado também resolve o problema.

CAFÉ
As boas notícias: contém substâncias antioxidantes que podem reduzir a incidência de alguns tipos de câncer e o desenvolvimento do diabetes. Estimula funções cognitivas e é possível que previna a degeneração cerebral.
A más notícias: o café provoca secreção de ácidos estomacais relacionados à ocorrência de problemas gastrointestinais como gastrites. A bebida pode alterar o colesterol e aumenta a eliminação de cálcio pelos rins, piorando o risco da osteoporose.
O que fazer: quem tem propensão a irritações gastrointestinais deve tomar o café logo após as refeições -no estômago vazio, a ação dos ácidos é maior. Quem tem gastrite deve suspender o consumo nas crises agudas. Como o aumento do nível de colesterol no sangue é explicado por duas substâncias presentes no pó, o cafestol e o cafewol, basta preparar a bebida com filtro ou coador, que retém as substâncias. Em relação à eliminação de cálcio, o tipo de preparo que provoca menos perda do mineral é a do expresso. Nessa forma, é possível beber até seis xícaras diárias sem aumentar o risco de osteoporose; em outros preparos, a recomendação para prevenir a doença são quatro xícaras por dia.

PEIXE
As boas notícias: são fontes de proteínas de alta qualidade com poucas gorduras saturadas. Algumas espécies são mais ricas em ômega 3, gordura tida como benéfica por ajudar a prevenir doenças cardiovasculares -segundo alguns estudos, ela contribui ainda para proteger as atividades cerebrais.
A má notícia: quase todos os peixes contêm, em maior ou menor grau, mercúrio, substância que pode se acumular na corrente sangüínea e que, em altos níveis, pode causar danos ao feto ou ao desenvolvimento de crianças pequenas.
O que fazer: quando a quantidade de mercúrio é pequena, ela é eliminada do corpo naturalmente. Escolher peixes menos expostos à substância, como os de águas profundas, é uma forma de se garantir. Espécies como salmão e sardinha, que contêm mais ômega 3, não estão entre os peixes com alta concentração de mercúrio, segundo a FDA (agência que controla alimentos e medicamentos nos EUA). O peixe-espada e a cavala estão entre as espécies em que foram detectadas mais mercúrio. Uma dica: incluir na dieta fontes de selênio (como nozes e castanhas) ajuda a diminuir a absorção orgânica de mercúrio.

23.12.08

Cristovam Buarque propõe uso de cores nos rótulos dos alimentos para orientar o consumidor

Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que pretende orientar o consumidor sobre o conteúdo nutricional dos alimentos. Essa orientação, de acordo com a proposta, será feita por meio de selo em cor vermelho, amarelo ou verde, que representará a composição nutricional do produto. A distinção deverá ser estabelecida em regulamento específico para o assunto.

Ao justificar a apresentação do projeto (PLS 489/08), o senador comenta as repercussões negativas da mudança do perfil alimentar do brasileiro, como a estimativa, que para ele é "alarmante", de que existam dez milhões de diabéticos atualmente no Brasil. A alimentação saudável e os exercícios físicos são formas de prevenção da diabetes, sustenta Cristovam Buarque.

A principal razão desse crescimento da diabetes, segundo Cristovam, deve-se ao fato de que os alimentos de qualidade nutricional de elevada densidade calórica são encontrados a preços mais baratos em supermercados, lanchonetes e bares, ao contrário das frutas, verduras e carnes magras.

Outra razão apontada pelo autor do projeto é a falta de tempo e de informação adequada que levam as pessoas a trocarem pratos saudáveis por salgadinhos, refrigerantes e sanduíches e exagerarem no consumo de calorias e açúcar.

"Julgamos que a identificação por meio de um selo de cores diferenciadas conforme o conteúdo nutricional irá auxiliar a população a escolher os alimentos e melhorar suas condições de saúde", argumenta Cristovam.


Fonte:
Agência Senado

Fast-food pode ser fator de risco para Alzheimer

Faz tempo que a classe médica aponta os malefícios da alimentação baseada em gorduras e açúcar em excesso – a dieta fast-food. Seja afetando o coração, seja relacionada aos índices de obesidade, a dobradinha hambúrguer-com-refrigerante já consolidou a fama de vilã, quando o assunto é saúde. Mas a alimentação desregrada não faz mal apenas ao coração: o cérebro também pode ser outro órgão afetado diretamente.

Recentemente, um estudo realizado no Instituto Karolinska reforçou o que outras pesquisas já diziam: dietas ricas em gorduras saturadas podem contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. O grupo simulou o tipo de dieta em camundongos, durante nove meses. Depois desse período, os animais apresentaram alterações no cérebro típicas do estágio preliminar da doença.

Afinal, o que esperar das próximas gerações, em relação à doença de Alzheimer? Como e por que esses alimentos afetam o cérebro? Confira as respostas para essas e outras perguntas nos comentários de Andrea Abdala, nutricionista especialista na relação entre nutrição e doenças degenerativas e Jerson Laks, psiquiatra que também atua nesse campo de pesquisa.


Jerson Laks

Psiquiatra e coordenador do Centro para Pessoas com Doença de Alzheimer e outros Transtornos Mentais na Velhice da UFRJ

A questão do perfil alimentar tem sido estudada em relação, não só à doença de Alzheimer, mas também a vários outros problemas degenerativos. Há algum tempo, por exemplo, falou-se bastante sobre depósitos de alumínio, que poderiam ser tóxicos para o cérebro. Também sempre se procurou ver o papel das vitaminas, o quanto elas poderiam melhorar a função ou diminuir essa neurodegeneração. Da mesma forma, de um tempo para cá, realmente tem se procurado saber o papel das gorduras em vários processos.

O aumento do colesterol promove uma disfunção de mecanismos de informação. Portanto, gorduras, de maneira geral, podem aumentar a inflamação. Por outro lado, já sabemos que o colesterol é uma substância que carreia a proteína beta-amilóide, que é o principal problema da doença de Alzheimer. Desse modo, aumentar a carga de colesterol promove também essas alterações, não apenas a partir do ponto de vista vascular, causando lesões, mas também pelo próprio processo da cascata amilóide que lesiona o sistema nervoso central.

Quando se avalia, entretanto, o quanto o perfil alimentar influencia no surgimento da doença, comparado a outros fatores, como idade e hereditariedade, percebe-se que ele é apenas contributivo. Certamente, não se trata de um fator causal. Ainda estamos a procura de fatores causais, que sejam determinantes no surgimento do problema. O fator alimentar não é um fator preponderante. Apesar disso, há algumas pesquisas interessantes que nos fazem refletir sobre isso. É o caso de um trabalho realizado na África e nos Estados Unidos, que alcançou resultados interessantes.

Há algum tempo, estava-se pesquisando diferenças, a princípio transculturais. Em um desses estudos, percebeu-se que a doença de Alzheimer era muito pouco prevalente em negros de origem africana residentes em Ibadan, uma cidade nigeriana. Esses dados foram comparados com afro-americanos, em Indianápolis. Era uma pesquisa conjunta, feita em parceria entre esses dois centros. O estudo verificou ainda que, nos Estados Unidos, a prevalência de Alzheimer era igual para negros e para brancos.

O passo seguinte foi pesquisar quais seriam os fatores diferentes ou próximos. Eles perceberam que a massa corporal dos negros americanos era muito grande e a dieta deles era baseada em alimentos do tipo fast-food (pizza, hambúrguer e outras com gorduras e colesterol ruim) em grande quantidade. Tratava-se de uma população marcada pela obesidade, comparada à africana, baseada em uma cultura essencialmente de caça, que comiam pouca gordura e pouco açúcar. Portanto, uma das razões era justamente essa: desde a infância a construção de diferentes hábitos alimentares, que podem ser carreadores de aumento de gordura. De certa forma, portanto, não há uma novidade no estudo sueco, mas há um progresso interessante em determinar que essas substâncias efetivamente causam alterações.

A alimentação na infância, apesar de a doença ser característica da terceira idade, pode já contribuir para o surgimento da doença no futuro. No longo prazo, contribui. No mínimo, porque uma criança que segue esse tipo de dieta estará cultivando um hábito do qual será cada vez mais difícil se desvencilhar. Nesse caso, a criança é condicionada a fazer sempre uso desse tipo de alimento, que não é saudável.

Falar dos fatores de risco nos jovens de hoje nos faz pensar em como se configurará a prevalência da doença de Alzheimer nas futuras gerações. Acredito que, nesse ponto, não é apenas a dieta do fast-food que contribui para uma projeção de mais casos de Alzheimer nos futuros idosos. Percebemos atualmente, em paralelo a essa questão, um aumento exponencial da longevidade. As pessoas estão vivendo muito mais e com mais qualidade. Por si só, isso já aumenta a prevalência da doença de Alzheimer, mas diminuir o fator de risco na alimentação já pode ser importante. Mas não é só a dieta, quem tem aumento de colesterol, mesmo que seja por aspectos genéticos, já podem ser vistas com maior risco de desenvolver a doença.

Para os pacientes que já têm a doença, uma mudança no hábito alimentar pode certamente ajudar no que diz respeito à progressão das lesões. Não vai ser a razão de cura, mas pode ajudar e deve ser feito, até porque quando se continua com a mesma dieta, os riscos aumentam.


Andréa Abdala Frank

Professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro e autora do livro "Nutrição no envelhecer"

Além da doença de Alzheimer, existem outras doenças, que chamamos de não transmissíveis ou doenças crônico-degenerativas. Essas doenças têm uma variedade de fatores etiológicos principais, como no Alzheimer, em que temos como exemplo o histórico da família, traumas cranianos e a idade, obviamente, que leva a essa degeneração neurocerebral. Entretanto, aliado a isso, existe um estilo de vida, que acompanha essa pessoa ao longo de toda sua fase de crescimento: adolescência, fase adulta, até chegar à velhice propriamente dita. Eu costumo dizer que a velhice não é o ponto que está relacionado com todas as coisas ruins de uma pessoa. Não é um momento pontual em que os problemas simplesmente surgem. O que acontece é que, quando se é novo, procura-se essas doenças, faz-se por onde elas acontecerem.

Na doença de Alzheimer, a alimentação é importante, primeiro como fator preventivo, sem deixar de considerar essa etiologia principal. Essa associação acontece porque a alimentação, quando é muito rica em gordura saturada e gordura trans, que encontramos nos biscoitos, bolos e confeitos, promove um entupimento de todas as artérias. Esse entupimento vai culminar numa morte celular e na morte neurovascular. Esse processo diminui o fluxo sangüíneo de uma determinada região do corpo. Dependendo da região que é afetada, a pessoa passa a ter algumas funções diminuídas, como, por exemplo, ocorre com a função cognitiva, bem como as de memória e concentração, todos sintomas da doença de Alzheimer.

Além dessas gorduras, está associada também aos problemas causados pelas falhas na alimentação uma escassez no consumo de frutas, hortaliças, grãos integrais e legumes, ricos em vitaminas antioxidantes, que contribuem efetivamente para que essa agressão no vaso não ocorra com tanta evidência. Pode-se ter na família alguém com Alzheimer e nem por isso desenvolver a doença, de acordo com o estilo de vida. O tabagismo é um bom exemplo. O hábito de fumar é um fator etiológico positivo para Alzheimer. Portanto, se a pessoa busca alterar esses hábitos, o risco tende a diminuir.

Nos fast-foods, normalmente encontramos carnes gordurosas, muitas frituras, cremes a base de maionese ou creme de leite, doces, que levam gordura trans, batata frita, enfim, se a pessoa tem uma vida voltada para esse tipo de alimentação, é evidente que ela não está procurando saúde. Aliado a esse hábito alimentar, se a pessoa tem, ainda, uma história familiar que indique risco de uma doença degenerativa, é possível que ela desenvolva, sim, o problema.

Eu diria que todo estudo é muito importante, pois somando as informações, começamos a perceber um pouco da realidade do mundo em geral. Assim como tivemos a dieta do mediterrâneo, que apontou os benefícios do consumo de peixe, a alimentação fast-food já é reconhecida por nós, nutricionistas, como uma alimentação não benéfica à saúde, para qualquer enfermidade, não só Alzheimer. De qualquer forma, é interessante que um estudo aponte nessa direção para que outros possam procurar e continuar estudando mais a esse respeito, até que a gente possa tornar isso mais evidente para a população como um todo, pois os estudos acadêmicos acabam muitas vezes ficando muito restritos à população acadêmica. Mesmo que tenhamos atividades de extensão à população, até essa informação ser concebida demora um pouco.

A doença de Alzheimer tem a idade como fator etiológico principal, fora raríssimas exceções. Portanto, apesar de a alimentação fast-food ser marca do público mais jovem, é muito difícil que tenhamos casos da doença em pessoas de menor idade. Contudo, é preciso aprender a cuidar melhor da alimentação dessas crianças e adolescentes, que estão numa época em que se julgam muito independentes, querem fazer apenas o que querem fazer. É interessante que fiquemos mais próximos ao adolescente, apresentando os riscos. Para a criança, basta uma educação em casa, pois a criança é o reflexo da família.

Acho que isso pode ser feito não só para uma criança, mas para todas. Comer um biscoito mais natural e saudável deveria ser uma coisa para todos e não só para alguns. Uma alimentação saudável deveria ser a regra entre todos. Se esses jovens mudarem o hábito alimentar e tiverem uma vida, quando adultos, marcada pela atividade física regular e mudança de consumo, estarão contribuindo para a melhora do estado nut nutricional e, possivelmente, auxiliando na prevenção de doenças degenerativas.

Fonte:
Olhar Vital UFRJ - A Notícia com mais Saúde
Assessoria de Comunicação da UFRJ

22.12.08

Prepare uma ceia light.

A fartura das ceias de Natal pode levar, muitas vezes, ao exagero. Uma saída pode ser consumir porções menores dos alimentos tradicionais dessa época do ano, mas como resistir às delícias altamente calóricas?

As saladas de folhas devem ser temperadas com molhos de iogurte, ervas finas, mostarda, aceto balsâmico, limão ou maracujá fresco, no lugar de molhos à base de azeite, óleo e maionese. São misturas muito menos calóricas e que podem facilitar a digestão dos alimentos mais pesados que consumimos no Natal.

Na hora de pensar em alternativas para os aperitivos, hortaliças cruas. Outra dica é assar tomates recheados com queijo cottage ou servir champignon, recheado com uma base de alho e salsinha, levado ao forno.

Ceia

Pequenas mudanças na forma de preparar os pratos para a ceia de Natal podem fazer grande diferença quando as calorias são levadas em consideração. Uma boa maneira de fazer o arroz é não utilizar nenhuma gordura. O arroz deve ser feito em 20 minutos, no microondas, com gotas de limão ou vinagre para não ficar empapado. Os temperos podem ser escolhidos à vontade, com ervas finas e alecrim, por exemplo.

A tradicional farofa pode ser trocada por uma feita apenas com farinha torrada, molho de tomate, cenoura ralada, uva passa e ovo cozido, sem o uso de manteiga, margarina e azeite.

Em vez do tender, peru ou o lombo, e também ensina uma forma mais light de preparar os pratos. “O peru e o lombo podem ser assados sem gordura, adicionando caldo de limão, suco de laranja ou vinho. O mais adequado seria ferver o peru ou lombo por 10 minutos e só depois colocar para assar. Isso tiraria uma parte da gordura natural desses alimentos.

Com relação à maionese, o ideal é não ingerir, mas caso o desejo seja incontrolável, vai uma receita caseira sem o risco do consumo de ovo cru. Bata em um liquidificador um pote de cottage light, uma batata média cozida e duas claras cozidas. Depois disso tempere a mistura com alho, sal, salsinha e páprica, por exemplo.

Sobremesas

Para fugir dos calóricos panetones e frutas secas, salada de frutas frescas com calda de guaraná diet. Nozes e castanhas também devem ser evitadas por serem extremamente calóricas.