14.4.10

Quem dorme mal consome mais calorias

Estudo feito por pesquisadores franceses relaciona a redução de horas de sono ao aumento de apetite

Não é só impressão: dormir mal aumenta o apetite no dia seguinte. Alguns estudos já mostraram a associação entre má qualidade de sono e obesidade, mas um trabalho publicado na última edição do "American Journal of Clinical Nutrition" é o primeiro a investigar o que ocorre no padrão da alimentação de pessoas que passam a dormir menos.

Pesquisadores franceses avaliaram 12 homens com peso normal e idade média de 22 anos durante dois ciclos de 48 horas. No primeiro período, usado como controle, os voluntários mantiveram sua rotina normal de sono, alimentação e atividades. Na segunda etapa, dormiram oito horas na primeira noite (da meia-noite às 8h) e quatro horas na segunda (das 2h às 6h). Eles podiam comer o que quisessem.

Depois da noite mais curta, eles consumiram 22% mais calorias. Foram ingeridas, em média, 560 calorias a mais - o que poderia levar ao ganho de meio quilo em uma semana.

Uma das explicações dos pesquisadores se relaciona aos mecanismos de sobrevivência criados ao longo da evolução. Humanos tendem a comer mais após uma noite mal dormida porque os mamíferos aprenderam a estocar calorias no verão, quando as noites são mais curtas e há mais comida.

Sabe-se também que a secreção de alguns hormônios está relacionada ao sono e, quando há privação desse descanso, podem ocorrer mudanças que contribuem para o aumento no consumo de alimentos.

Há redução de leptina -hormônio relacionado à saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo. Quando se dorme menos, ocorre ainda o aumento na secreção de grelina, substância responsável por estimular o apetite.

É, parece que maior tempo acordado aumenta as chances de comer!!

5.4.10

Panelas x Preparo de Alimentos

Você conhece bem as panelas que usa, seus materiais e de que forma podem interferir no preparo dos alimentos ?

Sabia que algumas panelas eliminam metais pesados nos alimentos ?

Neste artigo estão algumas informações sobre as panelas, mais utilizadas no mercado brasileiro, seus benefícios e riscos, além dos cuidados que devemos ter antes de sua utilização.

Tipos de Panelas

Alumínio – É a mais utilizada devido a seu baixo custo.

Perigos: O alumínio passa para os alimentos e pode desencadear processos metabólicos que podem estar associados a doenças nos ossos e neurológicas.

Cuidados: Para reduzir os riscos de transferência de alumínio: lave a parte interna com esponja macia e utilize utensílios de polietileno ao invés de metal.

Inox – É composto de ferro, cromo e níquel.

Benefícios: Não enferruja e é durável, em geral é feita com fundo triplo que permite maior distribuição de calor.

Perigos: O níquel é tóxico e é associado a diversas doenças. Para prevenir os riscos deve-se ferver água de três a quatro vezes antes do primeiro uso, para reduzir a quantidade de níquel liberada.

Ferro – Confere sabor e pode alterar a cor de alguns alimentos. Mantém os alimentos quentes por mais tempo. Transfere manganês e ferro às preparações, conforme a acidez e o tempo de preparação. Quanto maior a acidez, maior será a quantidade de ferro incorporada. O tipo de ferro encontrado equivale ao não-heme que é menos disponível a absorção pelo intestino.

Perigos: Deve-se evitar armazenar alimentos prontos na panela, pois os níveis de Ferro podem ficar elevados, o que poderá causar manifestações gastrointestinais.

Antiaderente - Permite utilização de menor quantidade de óleo e gorduras.

Benefícios: Por ser revestida de politetrafluoretileno (PTFE), impede a passagem de alumínio para os alimentos.

Perigos: São frágeis e arranham com facilidade por isso, deve-se utilizar colheres de polietileno e esponjas macias para a limpeza.

Pedra Sabão – possuem antiaderente natural e mantém o alimento quente por mais tempo, são resistentes em altas temperaturas. Muito utilizadas nas Minas Gerais, transferem para os alimentos ferro, cálcio e manganês durante sua utilização.

Perigos: Quando não são curadas podem transferir níquel aos alimentos. Por isso precisam ser curadas (untadas de óleo ou outra gordura, depois deve ser cheia de água e levada ao forno, a 1800C por cerca de 40 minutos e ao fogo, até que a água ferva).

Barro – Utilizada em molhos, moquecas e bobós confere aos alimentos sabor, boa apresentação e calor por mais tempo.

Perigos: Precisa ser curada ou impermeabilizada, pois é porosa e pode permitir o acúmulo de resíduos e favorecer a multiplicação de microorganismos.

Cerâmica – Mantêm o calor e permitem boa apresentação. As industrializadas devem ter selo de qualidade garantindo a inexistência de compostos à base de chumbo.

Perigos: As panelas não industrializadas podem transferir chumbo que em excesso pode causar dano ao Sistema Nervoso Central. As foscas e industrializadas são mais seguras, pois são modernas.

Vidro – São antiaderentes e não transferem nenhum tipo de resíduo aos alimentos, aquece rápidamente e mantém o calor.

Cuidados: Quebram com facilidade e mancham se colocadas vazias diretamente no fogo.

Cobre – Muito utilizadas para fazer doces de leite e em calda. É mais resistente à corrosão e acelera o cozimento, pois permite melhor distribuição do calor.

Perigos: O Cobre passa para os alimentos e pode causar náuseas e diarréia. Em grande quantidade pode causar dores nas juntas, lesões renais e até no cérebro, o que poderá ser evitado se a panela for recoberta por materiais que impeçam a transferência de cobre.

Esmaltada – São feitas de ferro ou alumínio e cobertas por esmalte, denominadas também de Ágata.

Benefícios: O esmalte protege os alimentos de transferência de metais e a proliferação de microrganismos.

Perigos: As panelas produzidas antes de 1980 podem ter no esmalte metais pesados, como chumbo e o cádmio que podem causar efeitos tóxicos mesmo em pequenas quantidades.

Cuidados: Utilizar esponja macia e detergente neutro para a sua limpeza. Para evitar que fiquem amareladas, pode-se passar uma solução de álcool com uma colher de sopa de cloreto de potássio dissolvido em 1 litro de água.

Fonte: Malagueta