22.4.09

As fibras são alimentos funcionais.....

Isso porque apresentam benefícios para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

Fibras são uma grande variedade de substâncias com baixa digestibilidade e podem ser classificadas segundo sua solubilidade em água: sendo solúveis e insolúveis.

Ambas as fibras são poderosas ferramentas na manutenção da função do trato gastrintestinal. Quando ingeridas em quantidades adequadas são benéficas para estimular a evacuação normal, promover uma digestão adequada (pois a refeição é processada mais lentamente e a absorção de nutrientes ocorre num período de tempo maior) e conferir sensação de saciedade.

Estudos revelam que o consumo de fibras pode corroborar com a menor incidência de câncer quando a ingestão está presente juntamente com outros fatores na alimentação e com estilo de vida dos indivíduos

O papel das fibras dietéticas não se restringe apenas à prevenção do câncer e à proteção intestinal. As fibras também atuam no controle do peso corpóreo, dislipidemia, hipertensão, doença cardiovascular, diabetes e melhora da sensibilidade à insulina.

A utilização de fibras, principalmente proveniente de frutas, demonstra bons resultados no controle do peso corpóreo. Ocorre maior sensação de saciedade e menor consumo de alimentos com alto teor energético entre as refeições. A secreção de hormônios ou peptídeos intestinais como colecistoquinina ou peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) regula o estímulo da secreção pancreática, do esvaziamento gástrico, a homeostase da glicose e, indiretamente, a saciedade.

O consumo de fibras solúveis e insolúveis está inversamente associado à resistência à insulina. Isso evidencia que o alto consumo de fibras aumenta a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis ou portadores de diabetes mellitus.

Estudos clínicos e experimentais sugerem que dieta contendo grãos ricos em fibras, frutas e vegetais diminui significativamente a necessidade de medicamento anti-hipertensivo e ajudam a controlar a pressão sangüínea em indivíduos com hipertensão.

O efeito protetor das fibras dietéticas sobre a menor incidência de câncer de cólon e reto, dislipidemias, diabetes e doenças coronarianas independe da característica solúvel ou insolúvel das fibras. Além disso, os benefícios da fibra podem ser somados à presença de compostos ativos como minerais, vitaminas, fenóis e fitoestrógenos, ao contribuir com as características saudáveis dos alimentos de origem vegetal.

O menor consumo de fibras é sempre substituído com aumento na ingestão de açúcares simples, gorduras saturadas e diminuição no consumo de vitaminas antioxidantes (por exemplo, a vitamina C) e minerais (cálcio). Esses fatores podem promover obesidade, constipação, desconforto intestinal, hemorróidas, hérnia hiatal, doença diverticular, certos tipos de câncer, desequilíbrio no metabolismo dos carboidratos, alterações metabólicas nos níveis de lipoproteínas plasmáticas, diminuição de HDL e aumento de LDL, e maior suscetibilidade a doenças coronarianas. Não existem dúvidas de que a baixa ingestão de fibras traz, ao longo do tempo, conseqüências indesejáveis à saúde.

Assim, o consumo de dietas ricas em fibras ou suplementos de fibras deve fazer parte do planejamento dietético de indivíduos saudáveis assim como em populações de risco com o intuito de prevenir ou minimizar os riscos de diferentes doenças.

17.4.09

Somos o maior consumidor de agrotóxicos do mundo!!

É isso mesmo. Em 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, posição antes ocupada pelos Estados Unidos.

Dos 17 alimentos - alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva - analisados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pimentão foi o que apresentou mais número de amostras com irregularidades. Morango, uva e cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares.

Nos desvios detectados foram teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas.

Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.

PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.

A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional.

No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.

Para proteger a saúde da população dos riscos associados ao uso destes produtos nas culturas agrícolas nacionais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na reavaliação de substâncias ativas utilizadas em agrotóxicos no Brasil. “Como o registro de um agrotóxico é eterno, a reavaliação ocorre quando há alguma alteração de riscos à saúde, em comparação aos riscos avaliados durante a concessão de registro de determinada substância ativa”, explica a gerente de avaliação toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues.

6.4.09

Polivitamínicos e mulheres

O uso de polivitamínicos não tem influência no risco de câncer comum, doença cardiovascular, ou mortalidade em geral, de acordo com uma análise de mais de 160000 mulheres que participaram dos ensaios clínicos Women’s Health Initiative (WHI).

O estudo incluiu 161.808 participantes do WHI; foram colhidos dados detalhados sobre uso inicial de polivitamínicos e em momentos do acompanhamento, sendo que a inscrição ocorreu entre 1992 e 1998 e o período médio de acompanhamento foi de aproximadamente oito anos. Quase metade dos participantes (41,5%) relatou usar polivitamínicos regularmente.

“A mensagem principal do nosso estudo é que mulheres na menopausa que ingerem polivitamínico não têm risco maior de ter câncer ou doença cardiovascular, mas também não têm risco menor”, disse a pesquisadora Marian L. Neuhouser. “Esses polivitamínicos não estão tendo efeito em relação a esses desfechos em particular. Os consumidores precisam saber que há outras práticas preventivas que são melhores do que tomar suplementos vitamínicos e o dinheiro pode ser mais bem empregado na compra de frutas e vegetais ou no aumento da atividade física”.

Então vamos à feira fazer compras!! Para que gastar dinheiro em algo que pode não ajudar quando podemos gastar melhor nosso rico dinheirinho em comidas saudáveis?? Pensem, pensem......

Para saber mais: Neuhouser ML, Wassertheil-Smoller S, Thomson C, et al. Multivitamin use and risk of cancer and cardiovascular disease in the Women's Health Initiative Cohorts. Arch Intern Med 2009; 169:294-304.

1.4.09

Farinha branca

Todo mundo sabe que a farinha branca não é saudável, mas a maioria desconhece que quando é refinada a situação piora imensamente.

Geralmente a refinação dos alimentos destrói os nutrientes. Removendo a parte mais nutritiva dos grãos. A farinha torna-se essencialmente açúcar.

  • Repare no que se perde:
  • Metade sod ácidos gordos benéficos
  • Cinquenta por cento do cálcio
  • Setenta por cento do fosforo
  • Oitenta por cento do ferro
  • Noventa por cento do magnésio
  • Cinquenta a oitenta por cento das vitaminas do complexo B

E há muitos outros que são destruídos!!!!

Pele e alimentação

Acredite ou não, os tipos de alimentos e bebidas que compõem sua dieta têm um impacto significativo sobre a condição da sua pele. Por isso sua pele precisa muito mais do que a rotina diária de limpar-tonificar-hidratar. Alterações em sua dieta muitas vezes é a única forma de ver em longo prazo resultados positivo em sua pele.

Gordura saturada e inflamação da pele

Sabia que acne, eczema e psoríase se caracterizam por elevados níveis de inflamação no organismo? Este estado inflamatório pode estar relacionada a ingestão demasiada de gordura saturada, que inclui alimentos como carne vermelha, queijo, sorvete, alimentos fritos, batatas fritas e alimentos de conveniência contribui para a inflamação. Então reduzir o nível de gordura saturada em sua dieta, pode começar também a reduzir a intensidade da inflamação da pele.

Os nutrientes importantes para a renovação da pele, e que podem ajudar a prevenir a incluem a vitamina E e ácidos graxos essenciais ômega 3, 6 e 9. Estes ácidos graxos essenciais ou gorduras boas são encontradas em nozes, no abacate, no açaí, nas sementes, nos peixes (arenque, cavala, atum, salmão, sardinha). Os ácidos graxos presentes nas gorduras essenciais são convertidos em substâncias como hormônios, mas, ao contrário daqueles gerados a partir de gorduras saturadas são benéficos. Portanto, alimentos ricos em gorduras essenciais auxiliam a saúde da pele por desligar a inflamação da pele e acelerar sua cicatrização.

O excesso de cafeína ou uma deficiência de minerais como zinco, magnésio e silício também pode levar a desequilíbrios. Diminuir a cafeína e aumentar o consumo de alimentos ricos nesses minerais como sementes de abóbora, peixe e vegetais folhosos verde escuros pode ajudar a tratar a pele de dentro para fora.

Conexão Intestino

A saúde do seu estômago e intestinos também se reflete na sua pele. A condição de toxicidade criada por um intestino preso pode, muitas vezes, está na raiz desta condição da pele. Sua pele pode atuar como um órgão excretor, quando seu intestino pára. Na constipação, toxinas que normalmente seriam eliminados através de seu intestino entram na circulação geral. Essas toxinas finalmente passam para sua pele onde estão literalmente "suava para fora", através dos poros da pele. Esta rota de excreção leva à irritação na pele, vermelhidão e manchas visto na maioria dos tipos de acne.

Para garantir a boa função intestinal certifique-se de comer regularmente fibras solúveis como aveia, farelo de aveia, maçãs, pêras e legumes.

Pequena dicas

1. Beber bastante água ajuda a hidratação da pele.

2. Limite a cafeína a 1 xícara de chá ou café por dia.

3. Aumente o consumo de vegetais alaranjados como cenoura, damasco, laranja, pimentão amarelo, abóboras, etc.

4. Use apenas produtos de boa qualidade na pele de preferência com ingredientes naturais e óleos essenciais orgânicos.

5. Sempre use um bom protetor solar FPS para evitar danos.