29.11.09

Publicado o novo protocolo sobre recomendação de ganho de peso durante a gestação

Há quase duas décadas, desde de 1990, o Institute of Medicine não divulgava recomendações sobre o ganho de peso ideal durante uma gestação. O novo protocolo agora inclui recomendações específicas para todas as mulheres, inclusive aquelas que estão obesas antes de uma gravidez. As recomendações começam com um checkup que inclui a avaliação do peso e da altura, dieta e exercícios físicos antes de engravidar e discute o uso de contraceptivos até que mulheres com sobrepeso ou obesas alcancem o peso ideal para iniciar uma gestação.
É importante que as mulheres iniciem a gravidez com um peso saudável, se possível, visando à manutenção e promoção da saúde da gestante e do bebê.
Baseado no IMC, as recomendações básicas para o ganho de peso durante a gestação de feto único são:

Índice de massa corporal3 (IMC) antes da gravidez1Classificação de Obesidade4 em relação ao IMC (OMS) (kg/m²) Ganho total de peso durante a gestação (gramas)* Taxa de ganho de peso no segundo e terceiro trimestres da gestação ** (média de ganho em gramas/semanas)
Abaixo do peso
Abaixo de 18,5 kg/m²
12.700g - 18.143g
0.453 (0.453 - 0.589)


Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Peso normal >> 18,5 - 24,9 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 11.339g - 15.875g

Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Sobrepeso >> 25,0 - 29,9 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 6.803g - 11.339g

Índice de massa corporal (IMC) antes da gravidez >> Obesidade (incluindo todas as classes) >> Acima de 30,0 kg/m²
Ganho total de peso durante a gestação (gramas) >> 4.989g - 9.071g

Para que as gestantes atinjam estes objetivos, elas precisam do apoio de seus médicos, familiares e amigos.
O novo protocolo difere do anterior em dois pontos importantes. Primeiro, ele é baseado nas categorias de índice de massa corporal (IMC) da Organização Mundial de Saúde para a classificação de obesidade e não mais nas tabelas do Metropolitan Life Insurance. Segundo, ele inclui taxas específicas e relativamente estreitas de ganho de peso durante a gravidez para mulheres obesas pré-concepção. O protocolo antigo foca na saúde do bebê e o atual considera tanto a saúde do bebê como a da mulher.

Durante a gestação a maioria das mulheres ganha peso, mas elas não precisam ganhar uma quantidade ilimitada de peso, pois será difícil perder este excesso depois do parto. Também não precisam “comer por dois”. Basta que sejam acrescentadas à dieta 300 calorias por dia para manter uma gravidez.

O protocolo recomenda o aconselhamento antes da concepção quanto ao ganho de peso, hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos, já que a maioria das mulheres não está recebendo estas orientações.

Outro ponto levantado é que as mulheres com sobrepeso ou obesas, antes de tentar engravidar, devem ter acesso a métodos contraceptivos até alcançarem um peso saudável para uma gravidez de menor risco. Esta discussão nem sempre é fácil para ter com uma pessoa que está querendo engravidar, mas muitas vezes este é o melhor momento para receber este tipo de orientação. O instinto materno ajuda a pensar em um futuro saudável.

16.11.09

Toxinas e Emagrecimento

Preocupar-se com o emagrecimento é preocupar-se em consumir nutrientes e não toxinas...

Uma substância tóxica acumula-se no tecido de gordura e dificulta a mobilização dessa gordura para queima.

Produtos diets, lights e zero. E as substância sintéticas adicionadas a esses produtos e aos produtos industrializados como os corantes, conservantes, adoçantes são exemplos de toxinas alimentares.

O adoçante pode engordar por três motivos....
1° Pelo fator psicológico se você pensa que como está fazendo uma restrição calórica em alguma coisa pode abusar em outra.
2° Como é uma substância química, sintética, ela se acumula no tecido adiposo dificutando a quebra dessa moléculas de gordura.
3° Temos receptores na língua para identificar o sabor doce. Esses receptores não distinguem se é açúcar ou adoçante, somente sente que o sabor é doce. E no intestino temos esses mesmos receptores. Quando comemos algo doce o intestino recebe uma sinalização de que ele tem que absorver tudo o que é doce em maior quantidade. E tudo o que é doce envolve não só a absorção do adoçante consumido como também de todo carboidrato consumido durante o dia inteiro. É como se nossas células ficassem mais ávidas por todo carboidrato consumido. O excesso de carboidrato consumido vai liberar insulina que é um hormônio anabólico que favorece o ganho de gordura sobretudo na região abdominal levando a problemas de colesterol, hipertensão arterial e levando ao quandro de síndrome metabólica.

Por isso busque sempre os alimentos: frutas, legumes, verduras, cereias integrais e leguminosas e não nos pacotes disponíveis nas prateleiras de mercado.

7.11.09

Mastigação

Como sabemos, a digestão começa na boca, mas essa será prejudicada se não houver uma boa mastigação. É preciso quebrar bastante os alimentos para que haja uma salivação suficiente com enzimas que facilitarão todo o processo de assimilação e digestão por parte dos órgãos e centros de força do nosso organismo.

O alimento só deve ser ingerido depois que se tornar líquido, para evitar os inconvenientes da putrefação e da fermentação que originam os gases que acometem quase todos nós.

A putrefação origina-se a partir dos alimentos de origem animal que saturam o organismo e produzem muitas toxinas que tornam o sangue sujo e ácido, permitindo, com muito mais facilidade, a proliferação de vírus e bactérias.

Por outro lado, a fermentação originada a partir dos vegetais produz, na sua maioria, muito mais gases do que os produtos animais e esses gases gerarão muitos incómodos no organismo. Por esse
pequeno enunciado já percebemos o quanto é necessária a boa mastigação.


Não há um ideal de mastigação. Devemos mastigar o alimento até não perceber/reconhecer a consistência original que o alimento tinha na boca. É mastigar até o alimento está fragmentado o suficiente para não lembrarmos o que colocamos na boca.