27.5.09

Está na época do kiwi

O kiwi é uma fruta outonal e riquíssima em vitamina C. Além de boa fonte de vitamina E, cobre, magnésio, potássio e fibras.

Você já deve ter experimentado o frescor proporcionado por um belo kiwi maduro, não é mesmo? O que você não sabia é que devemos comê-lo com a casca. Isso mesmo, com a casca!

Pesquisa recém publicada por especialistas italianos encontrou uma vitamina nova, chamada delta-tocomonoenol, que está na casca do kiwi, mas não da polpa da fruta.

O delta-tocomonoenol é o nome do novo composto análogo do tocoferol ou vitamina E. Os resultados têm mostrado que o delta-tocomonoenol e o delta-tocoferol são semelhantes em cerca de 25% sua estrutura.

O experimento também mediu a capacidade dos compostos para evitar a auto oxidação de lipídios com a formação de hidroperóxidos, substância nociva para o corpo. De todos os alfa-tocoferol é o que tem mais capacidade para evitar a auto oxidação, com inibição de 33%, seguido pelo novo composto, com 27% e, finalmente, o delta tocoferol com um 25%.

Então vamos comer kiwi com casca. Para isso sugiro uma deliciosa salada de kiwis e abacate.....

Já para a cozinha ...


Salada Outonal

Ingredientes da Salada
  • 1/2 abacate pequeno cortado em cubinhos
  • 1 maça sem sementes cortada em cubinhos
  • 2 kiwis com a casca cortados em meias luas
  • 1 punhado de folhas de agrião
  • 1 punhado de folhas de alface americana cortada com a mãça

Ingredientes do Molho
  • 1 colher de sobremesa de suco de limão
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem
  • 1 colher de sobremesa de vinagre de maça
  • Sal e pimenta rosa a gosto

Modo de Preparo

Lavar muito bem todos os vegetais da salada e cortá-los conforme se pede.

Em um potinho misturar todos os ingredientes do molho.

Numa saladeira arrumar as folhas de alface e as folhas de agrião e por cima colocar o restante dos ingredientes.

Regar com o molho e deixar apurar 20 minutos.

Na hora de servir revolver a salada e pronto.

Bom apetite!

15.5.09

Mais um motivo para incluir linhaça em seu cardápio

Estudo recém publicado mostra que a semente do linho é capaz de garantir a beleza da pele.

Participantes do estudo que consumiram a semente perceberam a cútis mais hidratada e viçosa.

A suspeita dos cientistas recai sobre o ômega-3, que atua nas membranas celulares, deixando-as mais permeáveis e altera o fluxo sanguíneo, contribuindo para a integridade da epiderme.

Mais pontos para a boa e velha linhaça, que já é bastante conhecida pela atuação contra tumores como o de mama e por controlar os níveis de colesterol. E ainda, quem diria, substituir os ovos em receitas vegetarianas.

Mas saiba que ingerir a semente inteira não adianta já que não há a liberação das substâncias benéficas. Como sua casca é bastante resistente a linhaça pode passar intacta pelo aparelho digestivo. Por isso, para extrair todos os benefícios deste alimento funcional faça assim.

Coloque uma colher de sobremesa de semente de linhaça em 100 mL de água ou meio copo e deixe hidratar dentro da geladeira por 10 a 12 horas. Use um pote ou copo com tampa para evitar sujar a geladeira caso o recipiente vire! Depois desse período bata a gominha que se formou no liquidificador com uma fruta e aproveite....

O ideal é colocar as sementes de molho à noite e liquidificá-las pela manhã com uma fruta de sua preferência. Com certeza será um belo desjejum!!!

Experimente!!!

7.5.09

Compare o leite-de-soja com o de vaca

As quantidades comparadas correspondem a 200 mililitros, ou um copo

1. Calorias
Embora estejam quase empatados, o leite de vaca é ligeiramente mais
calórico do que o extrato leitoso da leguminosa — popularmente
conhecido como leite-de-soja.
Leite-de-soja ............52 cal
Leite de vaca ............56 cal

2. Proteína
Indispensável na construção dos músculos, esse nutriente é encontrado
em maior quantidade no leite-de-soja.
Leite-de-soja ........... 4,48 g
Leite de vaca ........... 3,95 g

3. Gordura
Nós precisamos dela para produzir hormônios. Os dois tipos de leite
apresentam quantidades semelhantes, mas o de vaca ganha a disputa, com
uma quantidade discretamente maior.
Leite de vaca ...................1,98 g
Leite-de-soja ...................1,92 g

4. Cálcio
Para fortalecer o esqueleto, aposte no
leite de vaca — campeão disparado
quando o assunto é o mineral.
Leite de vaca .................143 mg
Leite-de-soja ................... 38 mg

5. Magnésio
Ele é importante para a fixação do cálcio nos ossos. Sem contar que
contribui para o bom funcionamento do coração e do sistema
imunológico. Nesse quesito, é o leite-de-soja que sai na frente.
Leite-de-soja ................... 25 mg
Leite de vaca ................... 15 mg

6. Fósforo
O mineral ajuda o corpo a gerar energia e colabora com o sistema
nervoso, além de ser parceiro do cálcio para fortalecer o esqueleto. O
leite de vaca tem mais do que o dobro do mineral.
Leite de vaca ................ 112 mg
Leite-de-soja .................. 55 mg

7. Potássio
O produto da vaca contém mais do nutriente, importantíssimo para as
contrações musculares.
Leite de vaca .................182 mg
Leite-de-soja .................124 mg

Fonte: Revista Saúde

Refrigerante provoca Câncer

Em uma pesquisa com 24 refrigerantes, a Pro Teste --Associação Brasileira de Defesa do Consumidor-- verificou que 7 têm benzeno, substância potencialmente cancerígena. O benzeno surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: 5 microgramas por litro.

Os casos mais preocupantes foram o da Sukita Zero, que tinha 20 microgramas, e o da Fanta Light, com 7,5 microgramas. Os outros cinco produtos estavam abaixo desse limite. São eles: Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita.

Fernanda Ribeiro, técnica da Pro Teste, diz que é difícil estudar a relação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. "Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há limite seguro para ingestão dessa substância", diz.

A química Arline Abel Arcuri, pesquisadora da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) e integrante da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, diz que o composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.

O fato de entrar em contato com o benzeno não significa necessariamente que a pessoa vá ter câncer --há organismos mais e menos suscetíveis. "Mas não somos um tubo de ensaio para saber se resistimos ou não, e não há limites seguros de tolerância. O ideal, então, é não consumir", diz Arcuri.

O benzeno está presente no ambiente, decorrente principalmente da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Na indústria, é matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon.

Nesse caso, não contamina o consumidor por se transformar em outros compostos. A principal preocupação é proteger o trabalhador da indústria.

O efeito do benzeno é lento, mas, quanto maior o tempo de exposição e a quantidade do composto, maior a probabilidade de desenvolver o tumor.

Adoçantes e corantes
A pesquisa da Pro Teste encontrou, ainda, adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. O problema é maior no caso de crianças, que devem ingerir menos adoçantes.
Foram reprovados outros seis produtos [Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero] que tinham os corantes amarelo crepúsculo --que, segundo estudos, favorece a hiperatividade infantil-- e amarelo tartrazina --com alto potencial alergênico. "O amarelo crepúsculo já foi proibido na Europa. E muitas crianças têm alergia a alguns alimentos e, depois, descobre-se que o problema é o amarelo tartrazina", diz Ribeiro.
Os corantes são aprovados no Brasil, mas, para a Pro Teste, as empresas deveriam substituí-los por outros que não sejam problemáticos, assim como no caso do ácido benzoico. "É um problema fácil de ser resolvido", diz Ribeiro.

Outro lado
A Coca-Cola, responsável pela Fanta, afirmou, em nota, que cumpre a lei e que os corantes de bebidas são descritos no rótulo. Afirma, ainda, que o benzeno está presente em alimentos e bebidas em níveis muito baixos.
A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha "sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira".
Cláudio Rodrigues, gerente-geral da Refrigerantes Pakera, que fabrica o Grapette, diz que a bebida tradicional pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina. "Os tanques são lavados, mas pode ter ficado resíduo de adoçante no lote testado."

Fonte: http://www1. folha.uol. com.br/folha/ equilibrio/ noticias/ ult263u560464. shtml

22.4.09

As fibras são alimentos funcionais.....

Isso porque apresentam benefícios para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.

Fibras são uma grande variedade de substâncias com baixa digestibilidade e podem ser classificadas segundo sua solubilidade em água: sendo solúveis e insolúveis.

Ambas as fibras são poderosas ferramentas na manutenção da função do trato gastrintestinal. Quando ingeridas em quantidades adequadas são benéficas para estimular a evacuação normal, promover uma digestão adequada (pois a refeição é processada mais lentamente e a absorção de nutrientes ocorre num período de tempo maior) e conferir sensação de saciedade.

Estudos revelam que o consumo de fibras pode corroborar com a menor incidência de câncer quando a ingestão está presente juntamente com outros fatores na alimentação e com estilo de vida dos indivíduos

O papel das fibras dietéticas não se restringe apenas à prevenção do câncer e à proteção intestinal. As fibras também atuam no controle do peso corpóreo, dislipidemia, hipertensão, doença cardiovascular, diabetes e melhora da sensibilidade à insulina.

A utilização de fibras, principalmente proveniente de frutas, demonstra bons resultados no controle do peso corpóreo. Ocorre maior sensação de saciedade e menor consumo de alimentos com alto teor energético entre as refeições. A secreção de hormônios ou peptídeos intestinais como colecistoquinina ou peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) regula o estímulo da secreção pancreática, do esvaziamento gástrico, a homeostase da glicose e, indiretamente, a saciedade.

O consumo de fibras solúveis e insolúveis está inversamente associado à resistência à insulina. Isso evidencia que o alto consumo de fibras aumenta a sensibilidade à insulina em indivíduos saudáveis ou portadores de diabetes mellitus.

Estudos clínicos e experimentais sugerem que dieta contendo grãos ricos em fibras, frutas e vegetais diminui significativamente a necessidade de medicamento anti-hipertensivo e ajudam a controlar a pressão sangüínea em indivíduos com hipertensão.

O efeito protetor das fibras dietéticas sobre a menor incidência de câncer de cólon e reto, dislipidemias, diabetes e doenças coronarianas independe da característica solúvel ou insolúvel das fibras. Além disso, os benefícios da fibra podem ser somados à presença de compostos ativos como minerais, vitaminas, fenóis e fitoestrógenos, ao contribuir com as características saudáveis dos alimentos de origem vegetal.

O menor consumo de fibras é sempre substituído com aumento na ingestão de açúcares simples, gorduras saturadas e diminuição no consumo de vitaminas antioxidantes (por exemplo, a vitamina C) e minerais (cálcio). Esses fatores podem promover obesidade, constipação, desconforto intestinal, hemorróidas, hérnia hiatal, doença diverticular, certos tipos de câncer, desequilíbrio no metabolismo dos carboidratos, alterações metabólicas nos níveis de lipoproteínas plasmáticas, diminuição de HDL e aumento de LDL, e maior suscetibilidade a doenças coronarianas. Não existem dúvidas de que a baixa ingestão de fibras traz, ao longo do tempo, conseqüências indesejáveis à saúde.

Assim, o consumo de dietas ricas em fibras ou suplementos de fibras deve fazer parte do planejamento dietético de indivíduos saudáveis assim como em populações de risco com o intuito de prevenir ou minimizar os riscos de diferentes doenças.

17.4.09

Somos o maior consumidor de agrotóxicos do mundo!!

É isso mesmo. Em 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, posição antes ocupada pelos Estados Unidos.

Dos 17 alimentos - alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva - analisados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pimentão foi o que apresentou mais número de amostras com irregularidades. Morango, uva e cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares.

Nos desvios detectados foram teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas.

Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.

É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.

PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.

A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional.

No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.

Para proteger a saúde da população dos riscos associados ao uso destes produtos nas culturas agrícolas nacionais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) trabalha na reavaliação de substâncias ativas utilizadas em agrotóxicos no Brasil. “Como o registro de um agrotóxico é eterno, a reavaliação ocorre quando há alguma alteração de riscos à saúde, em comparação aos riscos avaliados durante a concessão de registro de determinada substância ativa”, explica a gerente de avaliação toxicológica da Anvisa, Letícia Rodrigues.

6.4.09

Polivitamínicos e mulheres

O uso de polivitamínicos não tem influência no risco de câncer comum, doença cardiovascular, ou mortalidade em geral, de acordo com uma análise de mais de 160000 mulheres que participaram dos ensaios clínicos Women’s Health Initiative (WHI).

O estudo incluiu 161.808 participantes do WHI; foram colhidos dados detalhados sobre uso inicial de polivitamínicos e em momentos do acompanhamento, sendo que a inscrição ocorreu entre 1992 e 1998 e o período médio de acompanhamento foi de aproximadamente oito anos. Quase metade dos participantes (41,5%) relatou usar polivitamínicos regularmente.

“A mensagem principal do nosso estudo é que mulheres na menopausa que ingerem polivitamínico não têm risco maior de ter câncer ou doença cardiovascular, mas também não têm risco menor”, disse a pesquisadora Marian L. Neuhouser. “Esses polivitamínicos não estão tendo efeito em relação a esses desfechos em particular. Os consumidores precisam saber que há outras práticas preventivas que são melhores do que tomar suplementos vitamínicos e o dinheiro pode ser mais bem empregado na compra de frutas e vegetais ou no aumento da atividade física”.

Então vamos à feira fazer compras!! Para que gastar dinheiro em algo que pode não ajudar quando podemos gastar melhor nosso rico dinheirinho em comidas saudáveis?? Pensem, pensem......

Para saber mais: Neuhouser ML, Wassertheil-Smoller S, Thomson C, et al. Multivitamin use and risk of cancer and cardiovascular disease in the Women's Health Initiative Cohorts. Arch Intern Med 2009; 169:294-304.